sábado, 14 de agosto de 2010

ALGUMA COISA ESTÁ FORA DA ORDEM - ASTROLOGIA NO HEMISFÉRIO SUL

ALGUMA COISA ESTÁ FORA DA ORDEM

- ASTROLOGIA NO HEMISFÉRIO SUL



Porto Alegre = Sexta, 13 de Agosto, 2010 = 20:18:13


"Quando estamos na Primavera do Hemisfério Sul, estamos no Outono do Hemisfério Norte"

"Quando estamos no Outono do Hemisfério Sul, estamos na Primavera do Hemisfério Norte"

Os Signos da Primavera são: Áries, Touro e Gêmeos...

Os Signos do Outono são: Libra, Escorpião e Sagitário...

"Quando estamos no Verão do Hemisfério Sul, estamos no Inverno do Hemisfério Norte"

"Quando estamos no Inverno do Hemisfério Sul, estamos no Verão do Hemisfério Norte"

Os Signos do Verão são: Câncer, Leão e Virgem...

Os Signos do Inverno são: Capricórnio, Aquário e Peixes...

A Astrologia é toda feita de simbologias, e os Signos Zodiacais são apenas "símbolos" que identificam as quatro estações do ano e tudo o que é da natureza de cada período de cada estação:

Áries simboliza o primeiro período (0° a 30°) da Primavera;
Touro simboliza o segundo período (30° a 60°) da Primavera;
Gêmeos simboliza o terceiro período (60° a 90°) da Primavera.

Câncer simboliza o primeiro período (90° a 120°) do Verão;
Leão simboliza o segundo período (120° 150°) do Verão;
Virgem simboliza o terceiro período (150° a 180°) do Verão.

Libra simboliza o primeiro período (180° a 210°) do Outono;
Escorpião simboliza o segundo período (210° a 240°) do Outono;
Sagitário simboliza o terceiro período (240° a 270°) do Outono.

Capricórnio simboliza o primeiro período (270° a 300°) do Inverno;
Aquário simboliza o segundo período (300° a 330°) do Inverno;
Peixes simboliza o terceiro período (330° a 360°) do Inverno.

O simbolismo deve ser o mesmo nos dois hemisférios da Terra, de acordo com as suas respectivas Estações do Ano - o que determina que os Signos Zodiacais se tornam opostos nos dois hemisférios nas mesmas datas do Calendário, porque as Estações são opostas ao sul e ao norte da Linha do Equador.







Signos no Hemisfério Sul da Terra



Eu defendo a tese de que os Signos Zodiacais (seja por sincronicidade ou por qualquer outra razão), produzem efeitos duplos, invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra, nas mesmas datas do Calendário, em razão de a Astrologia (que foi concebida e desenvolvida no Hemisfério Norte, em uma época em que se pensava que a Terra fosse o ponto fixo e central do Universo, e só veio para o Hemisfério Sul no século XVI) estar toda fundamentada na relação que há entre os Signos e as Estações do Ano, e elas, as Estações do Ano (que são produzidas de acordo com a relação que a Terra estabelece com o Sol), serem opostas nos dois hemisférios terrestres, por causa da inclinação de 23°,5 que ela, a Terra, mantém constantemente em seu eixo de rotação enquanto executa o seu movimento de translação ao redor do Sol.

Ao contrário do que dizem a literatura astrológica e os Astrólogos tradicionais, para efeitos astrológicos cada espaço de 30° dentro do Zodíaco deve ser considerado como sendo gerador de efeitos duplos e opostos, para que haja correspondente sincronicidade entre os eventos celestes e os fenômenos opostos verificados nos dois hemisférios terrestres, simultaneamente.





Se você nasceu no Hemisfério Sul da Terra, o seu signo de nascimento não é, nunca foi e nunca será aquele que você sempre imaginou que fosse...

O signo de quem nasce no Hemisfério Sul (abaixo da linha do equador) é exatamente o oposto do signo de quem nasce no Hemisfério Norte (acima da linha do equador) na mesma data do Calendário.

Os Signos Zodiacais são a representação exata das quatro estações do ano, e como as estações do ano são invertidas e opostas nos dois hemisférios da Terra, os Signos Zodiacais também são invertidos e opostos.

Astrologicamente falando, tendo por base os conceitos tradicionais, para o hemisfério sul, a coisa toda basicamente funciona assim:

Quem nasce no hemisfério sul, no signo de Áries, vai apresentar todas as características de Libra, porque quem nasce no hemisfério sul nasce no início do outono, ao contrário de quem nasce no hemisfério norte, que nasce no início da primavera, porque Áries é o signo que rege os primeiros 30° da primavera, enquanto que Libra é o signo que rege os primeiros 30° do outono.

E o mesmo acontece com todos os demais signos:

Quem nasce no hemisfério sul, no signo de Touro, vai apresentar todas as características de Escorpião; quem nasce no signo de Gêmeos vai apresentar as características de Sagitário etc, etc, etc...

O Mapa Astral de quem nasce no Hemisfério Sul é sempre o oposto do Mapa Astral de quem nasce no Hemisfério Norte na mesma hora, mesmo dia, mesmo mês, mesmo ano, mesma longitude e mesma latitude...









Qual é o seu signo no Hemisfério Sul ?

Informe sua data de nascimento e clique no botão [Calcular Signo].


MêsJaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembro
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Seu signo












Não aceitar que os Signos Zodiacais sejam invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra é o mesmo que não aceitar que as estações do ano sejam invertidas e opostas.



De acordo com as Estações do Ano, os detalhes de cada Signo, Astro e Casa correspondentes:



/Áries/ /Touro/ /Gêmeos/ /Câncer/ /Leão/ /Virgem/
/Libra/ /Escorpião/ /Sagitário/ /Capricórnio/ /Aquário/ /Peixes/


As crianças dos Signos/Hemisfério Sul


Dieta dos Signos/Hemisfério Sul


Características opostas e sinais de identificação dos Signos/Hemisfério Sul









Dizer que os Signos Zodiacais não podem ser invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra, porque só existe um Círculo Zodiacal e doze Signos, é o mesmo que dizer que as estações do ano não podem ser invertidas e opostas, porque só existe um Ciclo Sazonal e quatro estações.

Da mesma forma que o Ciclo Sazonal e as quatro estações do ano começam e se desenvolvem ciclicamente em datas invertidas e opostas nos dois hemisférios da Terra, o Círculo Zodiacal e os doze Signos Zodiacais começam e se desenvolvem em datas invertidas e opostas nos dois hemisférios.

Quando se diz que "os Signos Zodiacais são invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra", tal afirmação encontra uma certa resistência para ser assimilada e aceita, em função do hábito adquirido, ao longo de milênios, de se achar que os "efeitos" astrológicos são únicos em toda a superfície terrestre, nunca se considerando o fato de que a Terra se divide em dois hemisférios que são invertidos e opostos entre si, cada qual tendo um ciclo vital completamente diferente do outro, como se constata no fenômeno das quatro estações do ano, que têm início, meio e fim sempre em datas opostas do Calendário.

Ao se dizer que os Signos Zodiacais são invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra, o que se está fazendo é apenas a demonstração de fatos que geralmente passam despercebidos.

A comprovação de que os Signos Zodiacais são invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra se dá da seguinte forma:

A partir da "linha do equador" os graus de latitude são contados em direções invertidas e opostas - ao norte e ao sul - e todos os "fenômenos naturais cíclicos" que se verificam em um hemisfério, desde os primeiros graus de latitude, são invertidos e opostos aos que se verificam no outro, o que é visualmente percebido, por exemplo, na análise das projeções das sombras dos "objetos", resultantes dos efeitos causados pela luz solar - a cada seis meses as sombras invertem a direção.

A razão dos "fenômenos naturais cíclicos" serem invertidos e opostos nos dois hemisférios terrestres se deve ao fato de a Terra ter a sua forma arredondada e de manter constantemente uma inclinação de 23°5 (vinte e três graus e meio) em seu eixo de rotação enquanto executa o seu movimento de translação ao redor do Sol.

Por causa da forma arredondada e da inclinação de 23°5 do eixo de rotação da Terra, os raios solares sempre atingem a superfície terrestre de forma invertida e oposta a cada período de seis meses: de forma perpendicular no hemisfério norte e oblíqua no hemisfério sul durante seis meses; de forma perpendicular no hemisfério sul e oblíqua no hemisfério norte durante os seis meses seguintes, sucessivamente.

Dessa forma as estações do ano acontecem sempre de modo invertido e oposto nos dois hemisférios da Terra, sendo que a diferença provocada pela inversão é percebida de modo cada vez mais acentuado conforme vão aumentando os graus de latitude em cada hemisfério a partir do "marco zero": próximo à "linha do equador" a diferença é mínima e quase não é notada e/ou sentida (seja em termos de mudança de clima ou de visualização das sombras).

Mas, por menor que seja, a diferença, a inversão e a oposição existem e são marcadas pela "passagem aparente do Sol" (na verdade é a Terra que muda sua posição em relação ao Sol) de um hemisfério para o outro, "fenômeno natural cíclico" que se repete a cada seis meses.

E a partir daí já fica fácil entender que tudo o que nasce em um hemisfério nasce em um ambiente onde os "fenômenos naturais cíclicos" são invertidos e opostos aos que, no mesmo momento, estão acontecendo no outro hemisfério.

Dessa forma pode-se entender o seguinte:

Se duas pessoas nascerem no mesmo momento, na mesma longitude e na mesma latitude, mas em hemisférios opostos, essas pessoas nascerão em meio a "fenômenos naturais cíclicos" invertidos e opostos - e é nisso que reside o que se chama de "inversão e oposição dos Signos Zodiacais".

Muitos detalhes e vários exemplos que levam sempre à essa mesma conclusão estão nos textos seguintes, que mostram que o Signo (ou Mapa Astral completo) de quem nasce no hemisfério sul é exatamente o oposto do Signo (ou Mapa Astral completo) de quem nasce no hemisfério norte na mesma longitude, na mesma latitude, no mesmo momento.

Levando em consideração o fato de que os Signos são a representação exata das quatro do Ano (que são opostas nos dois hemisférios terrestres), pode-se afirmar que o Mapa Astral de nasce no Hemisfério Sul (abaixo da linha do equador) é exatamente o oposto do Mapa Astral de quem nasce no Hemisfério Norte (acima da linha do equador) na mesma data do Calendário.

Quando as Estações do Ano foram descobertas (em 2000A.C), achava-se que elas eram iguais em toda a superfície terrestre. Somente 3500 anos depois é que se descobriu que as Estações eram diferentes e opostas nas duas metades (dois hemisférios) da Terra...

Com os Signos Zodiacais acontece exatamente a mesma coisa.

Cada hemisfério da Terra, por causa dos 23°5 de inclinação do seu eixo de rotação, sempre recebe, na sua latitude correspondente, quantidade e intensidade de luz e calor de maneira invertida e oposta ao outro.

Isso equivale a dizer que os efeitos Astrológicos são invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra.

Em Astrologia, levando-se em consideração os efeitos que o período da Estação do Ano exerce sobre cada pessoa, no momento do seu nascimento, conclui-se que, quando dois nascimentos ocorrem, simultaneamente, nos dois hemisférios terrestres (norte e sul), os efeitos sobre cada nascimento são invertidos e opostos.

Os símbolos astrológicos (Zodíaco - com seus 360°; e Signos - cada um dos 12 com 30°) são estabelecidos sempre a partir do "EQUINÓCIO DA PRIMAVERA", quando começa o Ano Astrológico.

Na Terra existem dois "EQUINÓCIOS DA PRIMAVERA": um no Hemisfério Norte e um no Hemisfério Sul.





Signos no Hemisfério Sul da Terra



Eu defendo a tese de que os Signos Zodiacais (seja por sincronicidade ou por qualquer outra razão), produzem efeitos duplos, invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra, nas mesmas datas do Calendário, em razão de a Astrologia (que foi concebida e desenvolvida no Hemisfério Norte, em uma época em que se pensava que a Terra fosse o ponto fixo e central do Universo, e só veio para o Hemisfério Sul no século XVI) estar toda fundamentada na relação que há entre os Signos e as Estações do Ano, e elas, as Estações do Ano (que são produzidas de acordo com a relação que a Terra estabelece com o Sol), serem opostas nos dois hemisférios terrestres, por causa da inclinação de 23°,5 que ela, a Terra, mantém constantemente em seu eixo de rotação enquanto executa o seu movimento de translação ao redor do Sol.

Ao contrário do que dizem a literatura astrológica e os Astrólogos tradicionais, para efeitos astrológicos cada espaço de 30° dentro do Zodíaco deve ser considerado como sendo gerador de efeitos duplos e opostos, para que haja correspondente sincronicidade entre os eventos celestes e os fenômenos opostos verificados nos dois hemisférios terrestres, simultaneamente.







Os Astrólogos tradicionais não concordam com a tese, dizendo, por exemplo, que se fosse assim não seria possível saber qual seria o Signo de quem nasce "em cima da linha do equador"; dizem também que só existe um Zodíaco e um Signo para cada data do Calendário, e que, portanto, não pode haver Signo duplo e oposto para um mesmo período etc, etc, etc e blá, blá, blá...

Resumidamente, os Astrólogos tradicionais dizem que tudo o que está estabelecido na "literatura astrológica" vale igualmente para os dois hemisférios da Terra e que, quanto aos dogmas astrológicos, não cabe qualquer tipo de contestação.

Como eu não concordo com os Astrólogos tradicionais, mantenho minhas contestações e sigo defendendo a tese de que os Signos, que são a representação das quatro Estações do Ano, devem ser considerados, a exemplo das Estações que representam, duplos e opostos nos dois hemisférios terrestres...







"Apesar de todas as provas que possam ser apresentadas para mostrar que a Astrologia está sendo praticada de maneira equivocada no Hemisfério Sul, e que os Signos Zodiacais são duplos e opostos nos dois hemisférios terrestres, é certo que a Comunidade Astrológica Tradicional não tem interesse algum em alterar os conceitos que estão estabelecidos (desde os primórdios) na literatura astrológica e que consideram os "efeitos astrológicos" como sendo únicos (iguais) em toda a superfície da Terra, ainda que os seus dois hemisférios apresentem sempre características exatamente duplas e opostas, a partir da linha do equador, como se constata no caso das Estações do Ano, que vêm a ser a representação exata dos Signos Zodiacais - é muito difícil, ou praticamente impossível, que a Comunidade Astrológica Tradicional aceite e assuma que está equivocada em relação à maneira como pratica a Astrologia no Hemisfério Sul, não levando em consideração o simples fato de que as Estações do Ano (que são a base da Astrologia) são duplas e opostas nos dois hemisférios, e que isso equivale a dizer que os Signos (ou os Mapas Astrais) também são duplos e opostos..."



Latitudes diferentes = Signos ascendentes diferentes



Na Astrologia tradicional, no horário Sideral, uma pessoa que tenha nascido, por exemplo, no dia "X", às 07h 22min, na longitude "Y", na latitude 32°, terá Libra como Signo ascendente; se outro nascimento ocorrer, no mesmo dia e horário, na mesma longitude, mas, na latitude 33°, a pessoa terá Escorpião como Signo ascendente.

Em termos de latitude, apenas uma linha imaginária (como a do equador, por exemplo) separa as duas, e no entanto, nos dois nascimentos do exemplo, cada um ocorrido de um lado da linha, os Signos ascendentes são diferentes.

E se, no mesmo horário, um nascimento ocorresse exatamente sobre a linha divisória, no ponto exato da divisão entra as latitudes 32° e 33°, qual seria o Signo ascendente da pessoa?! Libra? Escorpião? Os dois? Nenhum dos dois?!

É com argumento semelhante a esse que os Astrólogos tradicionais dizem não ser possível a existência de Signos opostos ao sul e ao norte da linha do equador, simultaneamente.

Se no caso apresentado como exemplo os Signos ascendentes podem ser diferentes, por que os Signos solares e todos os demais não podem ser diferentes quando se trata de nascimentos ocorridos simultaneamente nos dois lados da linha do equador?!





Uma nova visão da Astrologia



A Astrologia Tradicional, com base em todos os seus conceitos geocêntricos, diz que cada signo tem um único significado, que vale para todos os pontos da superfície terrestre - ponto.

De acordo com os conceitos da Astrologia Tradicional, tal qual ela foi concebida e desenvolvida, a partir da visão que se tinha da Terra e do Espaço Cósmico, estando-se no Hemisfério Norte, sendo a Terra o ponto fixo e central do Sistema, com todos os astros girando por sobre a sua superfície... de acordo com tais conceitos, que são os que norteiam a prática astrológica atual, todos os que defendem e praticam essa astrologia estão 100% corretos, quando dizem que os significados astrológicos de cada data são os mesmos em toda a superfície terrestre, porque, em última instância, é o que diz a literatura astrológica.

O que se propõe, quando se fala de hemisférios diferentes e opostos e, consequentemente, significados astrológicos também diferentes e opostos, de acordo com a realidade de cada hemisfério, é que se faça uma "outra leitura" dos conceitos astrológicos, que foram estabelecidos sem que fosse levado em consideração o fato de que é a Terra que gira em torno do Sol, mantendo uma inclinação constante de 23°5 em seu eixo de rotação, o que faz com que os seus dois hemisférios, a partir da linha do equador, recebam quantidade de luz e calor (do Sol, por exemplo) sempre de maneira invertida e oposta em cada grau de suas latitudes correspondentes.

Ou seja... fisicamente, materialmente, energeticamente os efeitos da luz e do calor do Sol sobre a superfície da Terra são duplos, invertidos, opostos nos seus dois hemisférios, sendo que a diferença acentua-se, gradualmente, enquanto afasta-se da linha do equador em direção aos polos.

Se algo semelhante acontece ou não, em relação aos demais astros, e se os efeitos astrológicos também se invertem nos dois hemisférios, diferentemente do que diz a ASTROLOGIA TRADICIONAL, é o que se sugere para análise.

O objetivo, quando se fala em inversão de signos e seus significados para cada hemisfério da Terra, não é mudar os conceitos astrológicos tradicionais, e sim estabelecer novos conceitos astrológicos, a partir de uma nova visão da Terra e do Espaço Cósmico, o que nada tem a ver com a visão astrológica tradicional...







Há cerca de 2000 A.C a Astrologia foi concebida e desenvolvida, a partir da visão que se tinha da Terra e do Cosmos, estando-se no Hemisfério Norte.

Desde então, Astrólogos e Astrônomos estabeleceram que o Zodíaco - faixa de 360° (trezentos e sessenta graus) do espaço, por onde aparentemente transita o Sol - deveria ser dividido em 12 (doze) espaços de 30° (trinta graus), cada um recebendo um nome de Signo ("Signo" - símbolo - é apenas um agrupamento de sinais celestes, realizado pelos Astrólogos, para facilitar o estudo da relação que pode existir entre as condições, os acontecimentos terrestres, e os movimentos celestes...), representando, cada um, um período das quatro Estações do Ano, que, na época, imaginava-se serem iguais em toda a superfície terrestre.

Para identificar os 12 (doze) espaços, foram criadas figuras, formadas por estrelas - constelação ("Constelação" é apenas um agrupamento de estrelas, realizado pelos Astrônomos, a fim de facilitar o estudo do céu...) - dentro cada um dos 12 (doze) espaços estabelecidos, que receberam o nome de Signos.

A partir de então, e durante pelo menos 3500 (três mil e quinhentos) anos, vigorou entre Astrólogos e Astrônomos o conceito de que a Terra era o centro do Universo e de que o Céu movia-se sobre a superfície terrestre - que a princípio era imaginada plana.

Durante todo esse tempo Astrólogos e Astrônomos entenderam que havia, sobre a imaginada superfície plana terrestre, na abóbada celeste, uma faixa (uma espécie de estrada celeste), chamada de Zodíaco, que se movia por sobre a Terra, enquanto que, dentro dela, se movia, de modo cíclico, o Sol, a Lua e mais cinco outros corpos celestes (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) enquanto se desenvolviam as quatro Estações do Ano.

Através do estudo da relação aparente que era estabelecida entre os acontecimentos verificados durante o transcorrer das Estações do Ano, e as posições aparentes que os corpos celestes assumiam dentro da faixa chamada de Zodíaco, Astrólogos e Astrônomos desenvolveram a Astrologia e a Astronomia.

Desde quando as Estações do Ano foram descobertas (2000 A.C), e até a comprovação de que é a Terra que gira em torno do Sol (heliocentrismo), e não o Sol que gira em torno da Terra (geocentrismo), Astrólogos e Astrônomos imaginavam que as Estações do Ano fossem iguais em toda a superfície terrestre, o que justificava pensar-se que os Signos também tivessem os mesmos significados para toda a superfície terrestre, porque cada um deles representava um período de uma determinada Estação do Ano, e, se as Estações do Ano eram imaginadas iguais em toda a superfície da Terra, normal seria, também, imaginar-se os Signos como sendo iguais em toda a superfície da Terra.

Mas, desde o século XVI, quando se sabe que as Estações do Ano são duplas e opostas nos dois hemisférios da Terra, e, sabendo-se que cada Signo representa um período de uma determinada Estação do Ano, o normal é imaginar-se que os Signos também tenham significados duplos e opostos nos dois hemisférios da Terra, cada um de acordo com o período da Estação do Ano que lhe é correspondente .







Todo mundo sabe que é a Terra que gira em torno do Sol, e não o contrário, como diz a Astrologia.

Mas, quando o assunto é Astrologia, os Astrólogos costumam dizer que o importante é considerar a Terra como sendo o centro de tudo, pois, afinal de contas, é aqui que as coisas acontecem.

Ou seja, para os Astrólogos, é a Terra que merece toda a atenção e toda a consideração, por ser aqui que vive o ser humano que, em última análise, é a razão de ser da própria Astrologia.

Mas, afinal, se a Terra é tão importante, se é ela que merece toda a consideração e atenção, então por que não entender e assumir de uma vez por todas que ela, a Terra, é diferente do que diz a Astrologia, a começar pelo fato de que ela tem a sua superfície inclinada em 23°5, o que faz com que os seus dois hemisférios se apresentem, simultaneamente, em condições diferentes e opostas em relação a tudo o que acontece no "espaço" ao seu redor?!

Se é verdade que, astronômica e astrologicamente o "espaço" não se modifica em relação à Terra, também é verdade que, astronômica e astrologicamente, os hemisférios se modificam, pois, de modo simultâneo, cada hemisfério da Terra se posiciona de modo diferente e oposto em relação ao "espaço" ao seu redor, e, por isso, o que diz respeito a um é oposto ao que diz respeito ao outro.

Na Terra, que astrologicamente é o centro de tudo, tudo acontece, simultaneamente, de forma dupla e oposta nos seus dois hemisférios...







A Astrologia foi concebida e desenvolvida a partir de 2000 A.C de acordo com a visão que os Astrólogos do Hemisfério Norte tinham da Terra e da relação que ela estabelecia com o Cosmos - e a visão e a relação eram equivocadas.

A começar pelas Estações do Ano, o que os Astrólogos do Hemisfério Norte conceberam só era válido para a parte norte da linha do equador - inclusive quando se trata exclusivamente do espaço geográfico que compreende os Trópicos.

As pessoas que nascem no Hemisfério Sul, e que se valem dos conceitos astrológicos estabelecidos pelos Astrólogos do Hemisfério Norte para definirem os seus Signos (Solares, Ascendentes, Lunares etc...), podem dizer que nasceram na data deste ou daquele Signo, baseando-se apenas no Calendário, e podem dizer, como é comum dizer, que pertencem a tais Signos.

Mas, por uma questão de lógica, sobre as pessoas que nascem no Hemisfério Sul pertencerem aos mesmos Signos que pertencem as pessoas que nascem no Hemisfério Norte, nas mesmas datas do Calendário, o máximo que se pode dizer é:



- Pertencem "de direito", mas jamais pertencerão "de fato".



Astrologia das Estações do Ano





A teoria Junguiana da Sincronicidade foi baseada em sua compreensão da Astrologia.



"Uma coisa ou pessoa nascida em um momento particular do tempo, possui as características daquele momento no tempo."




A Astrologia começa e recomeça na Primavera do Hemisfério Norte, passando os doze Signos por todos os momentos das quatro Estações do Ano, cada um representando um período/espaço equivalente a aproximadamente 30 dias - ou exatos 30° - dentro dos 360° que formam o Zodíaco.

É preciso não esquecer a relação que, desde o princípio da Astrologia, foi estabelecida entre os Signos e as Estações do Ano (e aí se torna conveniente fazer uma adaptação dos Signos às Estações do Hemisfério Sul): toda a Astrologia estabelece a relação homem/meio-ambiente, porque toda ela é a representação exata das quatro Estações do Ano (nos dois hemisférios), o que, em última análise, a faz tratar do meio-ambiente, do qual o ser humano é apenas parte...







Se você nasceu no Hemisfério Sul da Terra, o símbolo do seu signo de nascimento não é, nunca foi e nunca será aquele que você sempre imaginou que fosse...

Os Signos do Zodíaco são símbolos que representam com exatidão as quatro Estações do Ano, sendo que cada Signo representa e rege um período (aproximadamente trinta dias, ou exatamente trinta graus) de uma determinada Estação.

A Astrologia foi toda desenvolvida no Hemisfério Norte da Terra (em uma época em que a Terra era considerada o centro do Universo) e ela é a representação exata das quatro Estações do Ano.

Quando a Astrologia veio para o Hemisfério Sul, ainda era pensamento corrente que as Estações do Ano fossem iguais em toda a superfície da Terra.

Sabendo-se que as Estações do Ano são, na verdade, duplas e opostas nos dois hemisférios terrestres, nas mesmas datas do Calendário, é coerente considerar-se que os Signos Zodiacais (símbolos astrológicos), representados pelas Estações do Ano, também sejam representados de maneira oposta nos dois hemisférios.







Quando a Astrologia foi criada (há quem prefira "descoberta") os Astrólogos diziam que a Terra era o ponto central do Universo e que o "céu" movia-se sobre e sob ela - os planetas, os satélites e as estrelas (todos os corpos celestes).

Hoje, 4000 (quatro mil) anos depois, os Astrólogos continuam dizendo a mesma coisa.

Para a Astrologia, da forma como ela foi concebida e desenvolvida, e é entendida até hoje (com a Terra sendo o centro do Universo e todos os corpos celestes movendo-se por sobre e sob ela), o que vale para um ponto da superfície terrestre vale igualmente para todos os demais pontos.

A Terra não é como a Astrologia diz que é e as coisas não acontecem como a Astrologia diz que acontece, mas, se alguém acredita que tudo seja como diz a Astrologia, fazer o quê?!

Para quem acredita na Astrologia, nenhum argumento, por mais convincente que possa ser, será capaz de mudar a sua crença.



























Para se ter certeza absoluta de que os Signos Zodiacais (símbolos astrológicos) devem ser considerados invertidos nos dois hemisférios da Terra, basta saber o seguinte:

Os símbolos astrológicos (Zodíaco - com seus 360°; e Signos - cada um dos 12 com 30°) são estabelecidos sempre a partir do "EQUINÓCIO DA PRIMAVERA", quando começa o Ano Astrológico.

Na Terra existem dois "EQUINÓCIOS DA PRIMAVERA": um no Hemisfério Norte e um no Hemisfério Sul.

Até agora (início do século XXI), os Astrólogos (as) apenas levam em consideração o "EQUINÓCIO DA PRIMAVERA" do Hemisfério Norte.

Mas, para funcionar no Hemisfério Sul, da mesma forma que funciona no Hemisfério Norte (onde foi concebida e desenvolvida de acordo com o seu respectivo ciclo sazonal), a Astrologia precisa ter os seus símbolos estabelecidos de acordo com o seu respectivo ciclo sazonal, a partir do "EQUINÓCIO DA PRIMAVERA".

Todo o funcionamento astrológico está diretamente ligado ao ciclo sazonal, ou seja, às quatro Estações do Ano, que sempre são contadas a partir do "EQUINÓCIO DA PRIMAVERA".

Considerando-se a Terra como tendo o Polo Norte (Hemisfério Norte) em cima e o Polo Sul (Hemisfério Sul) embaixo, e lembrando-se de uma das Leis Herméticas - "Assim como é em cima, é embaixo... ", fica fácil entender que a Astrologia deve funcionar, no Hemisfério Sul, da mesma forma que funciona no Hemisfério Norte.

Para valer a "Lei Hermética", se os símbolos astrológicos são estabelecidos, no Hemisfério Norte, a partir do seu respectivo "EQUINÓCIO DA PRIMAVERA", no Hemisfério Sul os símbolos astrológicos também devem ser estabelecidos a partir do seu respectivo "EQUINÓCIO DA PRIMAVERA".

E assim se poderá dizer que: "Assim como é em cima, é embaixo..."







Existe, por parte de muitos Astrólogos (as) do Hemisfério Sul, uma insistência em dizer que os Signos Zodiacais (símbolos astrológicos) nada têm a ver com as Estações do Ano.

Ao que parece, porque essa é a forma mais cômoda de justificar o fato de não se inverter os símbolos astrológicos para as análises relativas ao Hemisfério Sul da Terra.

Convém lembrar que durante pelo menos 3500 anos - desde a descoberta das Estações do Ano em 2000 A.C, pelos babilônios - a Astrologia que se conhece atualmente somente foi praticada pelos povos do Hemisfério Norte, onde ela foi concebida e desenvolvida, e os Signos (símbolos) sempre estiveram relacionados às quatro Estações do Ano, de acordo com a visão que se tinha delas, estando-se no Hemisfério Norte: Áries, Touro e Gêmeos representando a Primavera; Câncer, Leão e Virgem representando o Verão; Libra, Escorpião e Sagitário representando o Outono; Capricórnio, Aquário e Peixes representando o Inverno.

Também convém lembrar que "Signos" (símbolos) são apenas "agrupamentos" de "Sinais Celestes", realizados pelos Astrólogos, para facilitar o estudo da relação que pode existir entre as condições, os acontecimentos terrestres, e os movimentos celestes.

Um "Signo" (símbolo) não cria uma condição, um acontecimento terrestre, ele é apenas um "agrupamento" de "Sinais Celestes" que lembra tal condição, tal acontecimento.

Para saber que os povos do Hemisfério Norte achavam mesmo que as Estações do Ano e os seus Signos (símbolos) representativos eram iguais em toda a Terra, da forma como eles a concebiam, basta lembrar que eles criaram o conceito de "Trópicos", a partir de um modelo de Terra cuja superfície era plana e circular.

Entender que os povos antigos tivessem uma visão equivocada do modelo terrestre e do modelo celeste, a ponto de imaginarem que as quatro Estações do Ano e os seus Signos (símbolos) representativos fossem iguais de um polo ao outro, de um trópico ao outro, de um hemisfério ao outro, é até fácil e compreensível - a história relata o fato.

Impossível é entender e compreender que os povos atuais ainda queiram se basear nos conceitos equivocados dos antigos, como se eles fossem a mais pura expressão da verdade, e aceitar que as Estações do Ano e seus Signos (símbolos) representativos ainda sejam considerados iguais de um polo ao outro, de um trópico ao outro, de um hemisfério ao outro, quando se sabe que, ao contrário do que se imaginava antigamente, nos dois polos, nos dois trópicos, nos dois hemisférios terrestres, as condições, os acontecimentos são opostos.







A importância das Estações do Ano na Astrologia



Desde quando as Estações do Ano foram descobertas, em 2000 A.C. pelo povo da Babilônia, a Astrologia esteve ligada a elas, e pelo menos até o IV século A.C. - quando a Astrologia chegou na Grécia e veio assumir o seu estilo individualizado (passando a ser feita para o indivíduo) - o que realmente importava era saber tudo o que estava relacionado a cada uma das quatro Estações do Ano, e era a partir desse saber antecipado que as nações, que tinham acesso às informações preditivas, se organizavam e se preparavam para as épocas de plantar e colher, cuidar dos animais, preparar vestimentas adequadas, realizar festividades e cerimônias, realizar construções e tudo o mais que fosse considerado importante.

A única coisa que mudou - a partir do IV século A.C. - é que a Astrologia passou a ter, também, um caráter interpretativo individualizado.

Com relação à sua ligação com as Estações do Ano, a única coisa que mudou, algum tempo depois, foi o fato de os Signos deixarem de ser identificados de acordo com as Constelações - devido à precessão dos equinócios que muda as estrelas de longitude, embora as conserve na mesma latitude - e passarem a ser identificados apenas de acordo com os equinócios e solstícios e as suas Estações correspondentes.

De alguma forma a Astrologia tenta se desvincular das Constelações, mas jamais se separou das Estações do Ano, tanto que, ainda hoje, em pleno século XXI, o início de cada Ano Astral é sempre marcado pelo Equinócio da Primavera do Hemisfério Norte, e a partir daí, começando com Áries, os Signos são estabelecidos, de 30° em 30°, passando pelo Verão e pelo Outono, até que se complete o ciclo sazonal no último dia do Inverno, também do Hemisfério Norte...



Astrologia sem Estações do Ano, não existe.



Se os símbolos zodiacais precisam ser invertidos no Hemisfério Sul da Terra, para que coincidam com as respectivas Estações do Ano, como é que se explica o fato de os Astrólogos (as), no Hemisfério Sul, conseguirem "um certo grau de acerto" nas suas análises astrológicas, se tais análises estão sendo feitas sem que a inversão seja efetuada?

Isso acontece porque as análises são feitas somente levando-se em consideração a posição dos Astros em relação às Casas Astrológicas, e elas, as Casas, não mudam de posição - o que muda são os Signos dentro das Casas: independentemente de em qual hemisfério se esteja, a hora do nascimento determina a ordem das Casas, a partir do Signo Ascendente.

Os Signos, desde o Ascendente, mudam dentro das Casas, mas a ordem delas não se altera, ou seja: a Casa I (ascendente) será sempre a que aparecer no horizonte leste da Terra no momento a ser analisado.

A diferença básica é que, em um momento a ser analisado no Hemisfério Norte, se o Signo que aparece na Casa I é, por exemplo, Áries, no mesmo momento a ser analisado, no Hemisfério Sul, o Signo é Libra, tendo em vista o fato de os acontecimentos serem sempre opostos, simultaneamente, nos dois hemisférios terrestres.

E assim, se Marte, por exemplo, estiver presente na Casa I, isso significa que a análise vai mostrar "tendências impulsivas, agressivas, bélicas..." nos dois casos.

A diferença é que, no caso de Áries, ou Hemisfério Norte, as tendências estarão voltadas para o que diga respeito à individualidade, à própria pessoa; e no caso de Libra, ou Hemisfério Sul, as tendências estarão voltadas para a coletividade, para os outros.

Como as Casas têm significados específicos, ao se falar de tendências impulsivas na Casa I, por exemplo, mesmo que não se diga se as tendências afetam mais a individualidade ou a coletividade, estará se acertando quanto à existência das tendências.

O que falta é explicar (e só com a inversão dos símbolos é possível) se as tendências afetam a individualidade ou a coletividade - ou seja, se um indivíduo está sendo analisado, ele terá tendência a agir de modo impulsivo sobre si, se o Signo na Casa I for Áries, e sobre os outros, se o Signo for Libra.

Isso é o que falta ser explicado.

Mas, até que a inversão seja considerada e efetivada, Astrólogos (as) e consulentes se contentarão com a explicação de que "a tendência à impulsividade está presente nos assuntos relacionados à Casa I", mesmo que não se diga e/ou não se saiba se a tendência afeta o individual ou o coletivo.

As Casas Zodiacais, a exemplo dos Signos Zodiacais, seguem a representação simbólica das quatro Estações do Ano: tanto a Casa I (Ascendente), quanto o Signo I (Áries), estão relacionados aos 30° iniciais da Primavera.

A inversão dos símbolos é necessária, para que também haja, no Hemisfério Sul, a mesma relação que se verifica no Hemisfério Norte, quanto à representação simbólica das Casas Zodiacais e dos Signos Zodiacais, com as quatro Estações do Ano.

Em relação ao Zodíaco, o que precisa ser observado é o seguinte:

- O Zodíaco representa os 360° de percurso da Terra em torno do Sol e, astrologicamente, deve ter o seu início marcado junto ao equinócio da Primavera.

Como a Terra tem dois equinócios da Primavera (um para o Hemisfério Norte e outro para o Hemisfério Sul), isso significa que os 360° do Zodíaco devem começar a ser contados, em cada hemisfério, de acordo com o seu respectivo equinócio, e, a partir daí, cada espaço ou período de 30° deve receber o nome simbólico do seu Signo correspondente.










Constelações e Estações na Astrologia



Muitos Astrólogos dizem que os Signos nada têm a ver com as Constelações... mas continuam identificando as "Eras" através das Constelações e seus respectivos nomes de Signos...

Aliás, convém dizer que "Constelação" é apenas um agrupamento de estrelas, realizado pelos Astrônomos, a fim de facilitar o estudo do céu...

Quem pratica "Astrologia Tropical", diz que os Signos nada têm a ver com as Constelações... mas os "Trópicos" são identificados pelas Constelações: Câncer e Capricórnio, no início; atualmente (início do século XXI), Gêmeos e Sagitário...

Apesar de os nomes continuarem sendo os mesmos, os "Trópicos" mudam de Constelação a cada 2160 anos, devido ao movimento de precessão da Terra, do mesmo jeito que as "Eras Astrológicas" mudam de Constelação...

Da mesma forma, muitos Astrólogos dizem que a Astrologia nada tem a ver com as Estações do Ano - para não admitirem a necessidade de inversão dos símbolos para o Hemisfério Sul... mas continuam marcando o Ano Astrológico de acordo com as quatro Estações do Ano do Hemisfério Norte...







Os Trópicos e a Astrologia



Explicando o conceito de "Trópicos" e demonstrando que, mesmo sob tal conceito, as Estações do Ano e os Signos se invertem nos dois hemisférios terrestres:



- O conceito de Trópicos foi estabelecido a partir do Hemisfério Norte, com base nas Constelações Zodiacais, muito tempo antes de se descobrir o movimento de precessão da Terra (precessão dos trópicos).

Através da visão aparente da movimentação das Constelações e dos Astros (planetas, estrelas e satélites) sobre a superfície da Terra, imaginada "plana e circular (a princípio até quadrada)", no que convencionou-se chamar de direção Leste para Oeste, com desvio de inclinação para a direção Norte/Sul e vice-versa, é que se estabeleceu o conceito de Trópicos, para marcar o que parecia ser os desvios máximos de inclinação das Constelações (acompanhadas dos Astros) em direção ao norte e ao sul da superfície (imaginada) plana e circular terrestre.

Tal desvio de inclinação foi estabelecido a partir da divisão da superfície plana e circular terrestre, medida em 360°.

Dividindo a superfície terrestre em quatro partes de 90º, estabeleceu-se os quatro pontos cardeais, ou seja, as direções norte/sul, leste/oeste.

Partindo-se do ponto central da superfície (latitude e longitude 0°), estabeleceu-se o máximo de longitude em 90° para o leste e 90° para o oeste, e o máximo em latitude em 90º para o norte e 90° para o sul (a linha divisória que marca 0° de latitude, e que se estende sobre a superfície plana terrestre, 90° em direção ao leste e 90° em direção ao oeste, foi estabelecida como Linha do Equador).

Com base em tal divisão, estabeleceu-se que os pontos máximos de desvio de inclinação das Constelações (acompanhadas dos Astros), partindo da latitude 0°, era de 23,27° em direção ao norte e 23,27° em direção ao sul.

Tendo as Constelações Zodiacais como pontos geográficos de referência, estabeleceu-se os 23,27° de desvio na direção norte como sendo o Trópico de Câncer (porque tal desvio se dava com a Constelação de Câncer), e os 23,27° de desvio na direção sul como sendo o Trópico de Capricórnio (porque tal desvio se dava com a Constelação de Capricórnio).

A referência máxima para se saber os pontos cardeais, e as Estações do Ano, era sempre o movimento aparente do Sol junto com as Constelações:

- As posições leste e oeste foram estabelecidas de acordo com a direção da aparente movimentação das Constelações e dos Astros sobre a superfície terrestre:

o lado em que o Sol aparentemente nascia ficou sendo o leste, e o lado onde o Sol aparentemente morria ficou sendo o oeste;

já para saber as posições norte e sul (estabelecidas de acordo com o aparente desvio de inclinação das Constelações e dos Astros), bastava um observador se posicionar de frente para o ponto leste - o norte ficava à sua esquerda e o sul à sua direita.

As Estações do Ano foram descobertas e estabelecidas de acordo com o seguinte critério:

- A cada vez que o Sol aparecia no ponto leste, junto com a Constelação de Áries, começava a primavera, que durava até o momento em que o Sol aparecia no ponto leste junto com a Constelação de Câncer... Aí começava o Verão, que durava até o momento em que o Sol aparecia no ponto leste junto com a Constelação de Libra... Aí começava o outono, que durava até o momento em que o Sol aparecia no ponto leste junto com a Constelação de Capricórnio... Aí começava o inverno, que durava até o momento em que o Sol novamente aparecia no ponto leste junto com a Constelação de Áries... Aí recomeçava o ciclo sazonal.

Quando isso tudo foi estabelecido, o que se pensava era que cada Estação do Ano acontecesse em toda a imaginada superfície plana e circular terrestre - não se tinha a mínima noção de que as Estações do Ano acontecessem de maneira simultânea e opostas ao sul e ao norte da latitude 0° (da linha do equador). E como toda a aparente movimentação celeste se dava sempre na mesma direção (do leste para o oeste), o que se imaginava era que:

1º)- A primavera, que começava sempre com o Sol surgindo no leste, com a Constelação de Áries na latitude 0°(com desvio de inclinação para o norte), era única para toda a Terra;

2º)- O verão, que começava sempre com o Sol surgindo no leste, com a Constelação de Câncer na latitude 23,27°N, era único para toda a Terra;

3º)- O outono, que começava sempre com o Sol surgindo no leste, com a Constelação de Libra na latitude 0° (com desvio de inclinação para o sul), era único para toda a Terra;

4º)- O inverno, que começava sempre com o Sol surgindo no leste, com a Constelação de Capricórnio na latitude 23,27°S, era único para toda a Terra.

Essa divisão da Terra foi feita de acordo com um modelo imaginado - de que ela era plana e circular. E todos os conceitos que foram estabelecidos desde então (entram aqui os astrológicos) eram para servir àquele modelo.

Não importa se a Astrologia é tropical, sideral "etc.. e tal" - seja uma ou "outras", os seus efeitos devem ser considerados invertidos, simultaneamente, ao sul e ao norte da latitude 0°, por tudo o que se sabe atualmente em relação à realidade do modelo que é a Terra, e que nada tem a ver com o modelo plano e circular que deu origem aos conceitos astrológicos que são mantidos ainda em pleno século XXI...

Muitos Astrólogos dizem que praticam a Astrologia Tropical, mas, ao mesmo tempo, dizem que as Constelações não podem ser consideradas como sendo "Signos Zodiacais"...

Aí...

Aí, sabendo-se que os "Trópicos" são definidos pelas Constelações, de Câncer para o Norte e de Capricórnio para o Sul (atualmente, início do século XXI, Gêmeos para o Norte e Sagitário para o Sul - devido ao movimento de precessão), como pode alguém praticar uma Astrologia, que se define pelas Constelações, sem levar em consideração as próprias Constelações que a define?!







Assim como o Sol, sendo único, produz simultaneamente efeitos invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra - Estações do Ano invertidas e opostas - por causa da inclinação de 23º5 que ela, a Terra, mantém em seu eixo de rotação, também o Zodíaco, sendo único, produz efeitos invertidos e opostos nos dois hemisférios terrestres - Signos invertidos e opostos.

Se você nasceu no Hemisfério Sul, abaixo da linha do equador, o seu Signo de nascimento é exatamente o oposto daquele que você sempre imaginou ser o seu...



Sabendo-se que o Signo de cada pessoa é definido no momento em que ela nasce, de acordo com a relação que a Terra estabelece com o Sol; sabendo-se que os efeitos do Sol sobre a Terra são sempre duplos, invertidos e opostos, grau após grau, segundo após segundo, durante todo o percurso que ela faz ao redor dele, enquanto realiza o seu movimento de translação, mantendo uma inclinação constante de 23,5° em seu eixo de rotação; e sabendo-se que isso produz Estações do Ano duplas, invertidas e opostas nos dois hemisférios da Terra, é fácil concluir que os Signos do Zodíaco também são produzidos de maneira dupla, invertida e oposta nos dois hemisférios da Terra nas mesmas datas do Calendário...

Cada Signo Solar do Zodíaco representa um período de uma determinada Estação do Ano e as Estações do Ano são invertidas (opostas) nos dois hemisférios da Terra nas mesmas datas do Calendário. Logo, se as Estações do Ano são invertidas (opostas) nos dois hemisférios da Terra, os Signos Solares também são invertidos (opostos) nos dois hemisférios da Terra nas mesmas datas do Calendário.







Percebendo a necessidade de inversão dos símbolos astrológicos para o Hemisfério Sul, por causa da inversão das Estações do Ano...



O conceito de que a Terra era o centro do Universo existiu durante milhares de anos e ninguém percebeu que não era... até que, um dia, alguém percebeu (Aristarco), algum tempo depois mais alguém percebeu (Copérnico), mais algum tempo depois alguém mais percebeu (Galileu)... e deu no que deu.

Com relação à necessidade de inversão dos símbolos astrológicos, o povo INCA, antes de ter as suas terras invadidas pelos espanhóis, em 1532, e ter toda a sua cultura dizimada, já sabia dessa "inversão", e a Astrologia que praticava tinha o seu Ano Astral começando na Primavera do Hemisfério Sul e não no Outono, como querem os "tradicionalistas".

A inversão somente não foi percebida por mais pessoas, aqui no Hemisfério Sul, porque a maioria que se dedica à Astrologia realiza os seus estudos apenas através leitura das traduções dos livros que são escritos no Hemisfério Norte, para a cultura e condições do Hemisfério Norte, e procura aplicar aqui os conhecimentos apreendidos, como se os dois hemisférios terrestres fossem iguais.

Os Astrólogos Tradicionais ainda estão se valendo do modelo de Terra e de Cosmo, presente nos livros de Astrologia, que mostra um planeta e um sistema solar completamente diferentes da realidade: nesse modelo a superfície da Terra continua sendo plana e os Astros continuam girando por sobre ela.

É claro que, para esse modelo de Terra e de Cosmo, o que vale para um ponto da superfície terrestre vale todos os pontos; a Estação do Ano percebida em um Trópico é a mesma no outro Trópico...

Mas... como a realidade dos fatos é muito diferente do que está descrito nos livros de Astrologia, é preciso sim inverter os símbolos nos dois hemisférios, porque, se "Áries é símbolo da Primavera na Astrologia", ele tem de ser o símbolo da Primavera em qualquer lugar onde ela se manifeste, seja no Hemisfério Norte, no Hemisfério Sul, ou em qualquer outro lugar onde por ventura possa existir a Primavera, e o mesmo vale para todos os demais símbolos.

Se os povos antigos do Hemisfério Norte, que conceberam e desenvolveram a Astrologia, não tiveram capacidade de perceber que a Terra era da forma que é; se eles não puderam perceber que na Terra havia dois hemisférios, cada um com o seu ciclo sazonal independente do outro; se eles não puderam perceber que quando o Sol estava sendo visto no Trópico de Capricórnio, alí era verão, enquanto que para eles era inverno; se eles não puderam perceber que quando o Sol estava sendo visto no Trópico de Câncer, lá no Trópico de Capricórnio era inverno, enquanto alí era verão; se eles não puderam perceber que quando o Sol era visto na Constelação de Áries, no Trópico de Câncer era primavera, enquanto no Trópico de Capricórnio era outono; se eles não puderam perceber que quando o Sol estava sendo visto na Constelação de Libra, que no Trópico de Câncer era outono, enquanto no Trópico de Capricórnio era primavera; se eles não puderam perceber nada disso... isso é problema deles.

Todos os significados dos símbolos Astrológicos foram estabelecidos de acordo com o conceito de que os acontecimentos do Trópico de Câncer eram iguais aos acontecimentos do Trópico de Capricórnio, ou seja, se era primavera, verão, outono ou inverno no Trópico de Câncer, essa condição se estendia até o Trópico de Capricórnio e vice-versa.

É assim que os Astrólogos Tradicionais, em sua maioria, pensam até hoje, e querem que todos pensem da mesma forma...

Quanto a nascer "na linha do equador":

- Se alguém nasce 000000000,1° ao norte da linha do equador (ou latitude 0°), por exemplo, em 21 de março, no instante exato em que o Sol aparentemente cruza a "linha" e estabelece o início da primavera no Hemisfério Norte, essa pessoa nasce sob o símbolo do início da primavera, e o símbolo astrológico do início da primavera é Áries...

Mas, se o nascimento ocorre 000000000,1° ao sul da linha do equador (ou latitude 0°, no mesmo momento do exemplo, essa pessoa nasce sob o símbolo do início do outono, e o símbolo astrológico do início do outono é Libra.

Simples assim!














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A Astrologia que a Mídia e os Astrólogos tradicionais divulgam para o Hemisfério Sul não é verdadeira.

Que tal discutir este assunto?!



Um mesmo Mapa Astral pode servir para qualquer tipo de pessoa que tenha nascido em um determinado lugar - independentemente de cor, raça, biotipo ou sexo.

A Astrologia, através de Mapas Astrais, não mostra coisa alguma relacionada a pessoas, mostra apenas como os Astros, Signos e Casas estão relacionados, em determinados momentos, e qual é o significado de cada um desses relacionamentos: cabe às pessoas adaptarem-se aos Mapas Astrais, ou não...

Os Mapas Astrais, como o nome diz, são Mapas dos Astros, Signos, e não de pessoas.



Astrologia, Astros, Signos e Mapa Astral:

Juntamente com a Terra, os Astros se movimentam em torno do Sol, por um caminho que se convencionou chamar de Zodíaco.

O Zodíaco é um espaço circular (360º) dividido em doze espaços de 30º que são conhecidos como "Signos".

Cada um desses espaços (Signos) é um campo energético que tem o seu significado particular, as sua peculiaridades, e a sua maneira individual de ser, conforme a sua natureza.

Astrologicamente, cada Astro é um campo energético que tem o seu significado particular, as sua peculiaridades, e a sua maneira individual de ser, conforme a sua natureza.

Apesar de os movimentos dos Astros serem cíclicos, nunca há a repetição de um mesmo posicionamento, ao longo do tempo - cada posicionamento sempre é um posicionamento único.

A cada nova vibração da Vida, que corresponde a uma fração de tempo, os Astros assumem um novo posicionamento em relação à Terra, a começar pela Lua, que é o Astro que se movimenta mais rapidamente - cerca de 13° por dia.

Os nascimentos dos seres terrestres, humanos ou não, são fatos que coincidem com os movimentos dos Astros e, supõe-se que, a coincidência faz com que o que nasce seja correspondente, equivalente, por uma questão de sincronicidade, aos Astros e Signos - o que se diz dos Astros e Signos, identifica o que nasce.

O que se diz dos Astros e Signos, pode ser considerado 100% verdadeiro e infalível.

O que se diz do que nasce, pode ser considerado 100% verdadeiro e infalível, ou não, dependendo do próprio nascido e do quanto ele entende que se identifica com o que se diz dos Astros e Signos.

Uma análise astrológica é sempre uma análise perfeita e exata, porque o que se analisa são os Astros e Signos e a sua relação com a Terra.

Na Astrologia, o significado de cada Signo, de cada Astro, de cada Casa, de cada Aspecto não muda nunca.

O que muda constantemente, na Astrologia, é a maneira como cada ser, dependendo da sua "carga genética" e do meio em que se desenvolve, se identifica ou não com o que se diz dos Astros e Signos no momento do seu nascimento e nos momentos que se seguem, ao longo da sua existência.

Um Mapa Astral é um registro das posições dos Astros, dentro do Zodíaco, em relação à Terra, em um determinado momento.

Analisar um Mapa Astral é analisar a relação que os Astros e Signos, através de suas Casas e seus Aspectos formados, estabelecem com a Terra.

Identificar-se, ou não, com o Mapa Astral do momento do seu nascimento, compete ao próprio ser...







Carl Gustav Jung, psicólogo suíço:

"Nascemos num dado momento, num dado lugar e teremos, como os vinhos célebres, as qualidades do ano e da estação que nos viram nascer..."






Particularmente, considerando a Estação do Ano em que nasci, vivo na proporção de 100% o Signo Solar que sou...

Todos os demais pontos do Mapa, considero apenas como fatores acentuantes e/ou atenuantes das características positivas e/ou negativas que fazem parte do meu Signo Solar.

Na Astrologia, entendo o Sol como sendo o princípio vital, a própria pessoa (em essência), a sua capacidade volitiva, a sua personalidade, o seu ego, o seu senso de identidade... sempre ligado a um Signo, completo de possibilidades, através do qual ele se manifesta, sempre de acordo com as qualidades positivas e negativas de tal Signo...

À essa condição primária da pessoa, se somam os demais pontos astrológicos que compõem o seu Mapa Astral, como a Casa em que se posiciona o Sol e o seu respectivo Signo, a partir do ponto em que o Ascendente está definido, pois esse é o principal ponto de atuação da pessoa...

Primeiramente eu sou 100% o meu Signo Solar... depois disso, se houver necessidade, analiso os demais pontos do Mapa, para ver o que pode ser acrescentado como acentuante e/ou atenuante nas minhas características básicas.







Por que se deve considerar que os Signos sejam invertidos, em função dos dois hemisférios da Terra apresentarem Estações do Ano invertidas?!

Cada trecho de 30°, dos 360° da órbita da Terra, denominados 'Zodíaco', é um Signo (um 'sinal') que indica algum tipo de acontecimento na Terra.

Para que se possa considerar a presença de vários Astros dentro do Zodíaco, não se pode entender que apenas a órbita da Terra seja o Zodíaco, pois nenhum outro Astro, exceto a Lua, transita na órbita terrestre.

Cada Astro do Sistema Solar transita ao redor do Sol, na sua própria órbita, e cada órbita está distante muitos milhares de quilômetros da órbita da Terra.

Mercúrio = Distância média do Sol... 57.900.000 Km.
Vênus = Distância média do Sol... 108.200.000 Km.
Terra = Distância média do Sol...149.600.000 Km.
Lua = Distância média da Terra ...380 mil Km.
Marte = Distância média do Sol...227.900.000 Km.
Júpiter = Distância média do Sol...778.300.000 Km.
Saturno = Distância média do Sol...1.427.000.000 Km.
Urano = Distância média do Sol...2.869.600.000 Km.
Netuno = Distância média do Sol... 4.496.600.000 Km.
Plutão = Distância média do Sol...5.900.000.000 Km.

Ao se dizer que Saturno, por exemplo, está transitando no Signo 'X', o que se está dizendo, verdadeiramente, é que Saturno pode ser visto como se estivesse transitando no Signo 'X'... a menos que se entenda que a "faixa zodiacal" se estenda, desde o Sol, até o planeta mais distante dele (considerado apenas como um planeta anão) - Plutão, atualmente.

A órbita terrestre é dividida em doze trechos de 30° (360° no total), e eles são contados a partir do momento em a Terra estabelece uma relação com Sol, de tal forma, que a luz solar incide diretamente no ponto exato em que ela, a Terra, se divide em dois hemisférios (duas metades da esfera), dando início à Primavera no Hemisfério Norte e ao Outono no Hemisfério Sul.

É importante ressaltar que, seis meses de tempo ou 180° de espaço percorrido na sua órbita, depois dessa relação, a Terra estabelece uma nova relação com Sol, semelhante à primeira, onde mais uma vez a luz solar incide diretamente no ponto exato em que ela se divide em dois hemisférios.

A diferença é que, dessa vez, essa relação dá início à Primavera no Hemisfério Sul e ao Outono no Hemisfério Norte.

O tempo, como se conhece atualmente, começou a ser contado a partir da relação que a Terra estabelece com o Sol, ou seja, a partir da observação do movimento aparente do Sol, pois é essa a impressão que tem um observador situado na Terra - a de que é o Sol que gira em torno da Terra.

E o momento em que a luz solar incide diretamente no ponto em que a Terra se divide em dois hemisférios, dando início à Primavera no Hemisfério Norte e ao Outono no Hemisfério Sul, foi o escolhido para marcar o início do Ano Solar - que corresponde ao tempo em que o Sol, aparentemente, dá uma volta completa em torno da Terra - que também é chamado de Ano Astral, ou Ano Astrológico.

Na época em que se decidiu que o Ano Solar seria contado a partir do início da Primavera no Hemisfério Norte, as pessoas não sabiam que a Terra era dividida em duas metades (dois hemisférios) - acreditava-se que a Terra fosse um "corpo" imóvel e que o Sol estivesse produzindo a Primavera em toda a extensão da sua superfície.

Essa é a única razão que justifica a escolha do início da Primavera no Hemisfério Norte como sendo o marco inicial do Ano Solar - o desconhecimento do fato de que a Terra era dividida em duas metades e que, na outra metade, havia um ciclo sazonal semelhante ao único que era conhecido até então, e que apenas começava em um momento diferente da passagem do Sol, o desconhecimento de que as Estações do Ano aconteciam simultaneamente nas duas metades, apenas de maneira invertida.

Na verdade, o que se via era o seguinte:

Para o observador da Terra, havia um momento em que o Sol parecia parar no Céu, e nesse momento tinha início a Primavera.

No outro momento em que o Sol novamente parecia parar no Céu, nesse momento tinha início o Outono.

Em momentos intermediários, quando o Sol parecia estar mais perto da Terra ou mais afastado da Terra, tinham início, respectivamente, o Verão e o Inverno.

Era assim que tudo era visto e permaneceu sendo assim, por pelo menos 3500 anos, desde o surgimento da ASTROLOGIA.

Desta forma, sendo o Hemisfério Sul totalmente desconhecido, deu-se nome e significado a cada trecho da aparente órbita do Sol, relacionando cada trecho com um período de cada Estação que acontecia na Terra, sem se saber que, ao passar em cada um dos trechos, o Sol estaria, na verdade, produzindo, simultaneamente, Estações do Ano invertidas nas duas metades da Terra (nos dois hemisférios).

Em função do total desconhecimento da existência de duas metades da Terra, os nomes e os significados de cada trecho foram relacionados apenas às Estações do Ano que, atualmente se sabe, acontecem apenas na metade norte da Terra.

Além dos nomes e significados de cada trecho, também foram dados nomes e significados a cada a cada "Astro" que parecia transitar pelos trechos que o Sol, aparentemente, percorria, ano após ano.

E todos os nomes e significados foram relacionados ao Ano Solar que marcava apenas as Estações do Ano da metade da Terra que, atualmente, se sabe ser o Hemisfério Norte.

De toda a relação que ficou estabelecida entre Sol e a Terra, com suas Estações do Ano em apenas uma de suas metades - considerando-se que o Sol orbitasse ao redor da Terra - e dos nomes e significados que passaram a ter os trechos aparentemente percorridos pelo Sol e pelos os Astros, com seus respectivos nomes e significados, surgiu a ASTROLOGIA.

Com o surgimento da Astrologia, as pessoas que viviam naquela época passaram nominar e dar significados a todos os possíveis relacionamentos que pudessem ser percebidos entre a Terra - com suas Estações do Ano em apenas uma das suas metades - e o Sol, que aparentemente orbitava ao seu redor, e todos os Astros que aparecessem nos trechos por onde o Sol parecia transitar, ano após ano.

E com o passar do tempo todas as relações estabelecidas, nominadas e significadas, passaram a ser relacionadas com a existência de cada pessoa da Terra, sem se saber o que acontecia na outra metade da Terra.

Durante pelo menos uns 3500 (três mil e quinhentos) anos, todas as relações possíveis e imagináveis foram concebidas e estabelecidas, com seus nomes e significados, todas relacionadas ao fato de que o Ano Solar começava no momento em que a luz solar incidia diretamente sobre o ponto em que a Terra se dividia em duas metades, dando início à Primavera no Hemisfério Norte.

Durante uns 3500 anos, desde o surgimento da Astrologia, calendários foram criados e vários livros foram escritos, com o objetivo de ajudar as pessoas a entenderem a relação que havia entre a Terra e o Espaço (da forma como eram conhecidos e entendidos).

Em nenhum dos milhares de livros publicados, durante esses 3500 anos, encontra-se qualquer alusão ao fato de a Terra ser da forma como atualmente é conhecida, com os seus movimentos e os seus dois hemisférios apresentando ciclos sazonais invertidos nas mesmas datas dos calendários.

O que acontecia na metade sul da Terra não era documentado, pois os povos do hemisfério sul não conheciam a escrita, e por isso muito pouco se sabe sobre a forma como a relação Terra/Espaço era vista por eles - a referência melhor registrada, através dos seus monumentos, é a do povo INCA, que demonstrou ter uma visão invertida à visão que se tinha na metade norte da Terra (no calendário INCA o Ano Solar começava na Primavera do Hemisfério Sul, seis meses após ter começado o Ano Solar no Hemisfério Norte) - mas praticamente todas as referências foram destruídas pelos conquistadores, a partir do século XVI.

Todas as relações possíveis e imagináveis, estabelecidas entre a Terra e o Espaço - da forma como eram conhecidos - dizem respeito somente a metade da Terra, à sua metade norte, pois todas estão diretamente ligadas ao ciclo sazonal que, atualmente se sabe, só existia em metade da Terra, quando todos os conceitos foram concebidos e desenvolvidos.

Se dois observadores estiverem posicionados junto à linha do equador, um de cada lado, um de frente para o outro, ambos descrevendo os acontecimentos, fica fácil de entender o que significa a inversão necessária.

Vejamos:

Observador do Hemisfério Norte: O Sol nasce ao Leste, à minha esquerda...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol nasce ao Leste, à minha direita...

Observador do Hemisfério Norte: A Terra gira do Oeste para o Leste, no sentido anti-horário...
Observador do Hemisfério Sul: A Terra gira do Oeste para o Leste, no sentido horário...

Observador do Hemisfério Norte: Está acontecendo o Equinócio Vernal, está começando a Primavera...
Observador do Hemisfério Sul: Está acontecendo o Equinócio Outonal, está começando o Outono...

Três meses depois:

Observador do Hemisfério Norte: O Sol está passando atrás de mim, está começando o Verão...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol está passando à minha frente, está começando o Inverno...

Três meses depois:

Observador do Hemisfério Norte: Está acontecendo o Equinócio Outonal, está começando o Outono...
Observador do Hemisfério Sul: Está acontecendo o Equinócio Vernal, está começando a Primavera...

Três meses depois:

Observador do Hemisfério Norte: O Sol está passando à minha frente, está começando o Inverno...
Observador do Hemisfério Sul: O Sol está passando atrás de mim, está começando o Verão...

Três meses depois:

A história se repete.

A cada momento em que os dois observadores, simultaneamente, olharem para o Espaço, estando cada um posicionado de um lado da linha do equador - um no lado norte e o outro no lado sul - um estará olhando para a sua esquerda, enquanto o outro estará olhando para a sua direita.

Apesar de os dois estarem no mesmo Planeta, ambos vendo os mesmos Astros se moverem no Espaço, a visão de um será sempre inversa à visão do outro, e o significado de cada posicionamento dos Astros, em relação à Terra, para cada um, também será inverso.

Os nomes dos Astros, dos posicionamentos, dos relacionamentos, dos significados (exceto o nome das Estações do Ano), serão os mesmos para os dois observadores, pois somente existe um nome para cada um, mas a "sincronicidade" que há entre cada metade da Terra - cada hemisfério - e o Espaço, observado por cada um, será exatamente o inverso entre as duas metades da Terra, pois, em cada metade, acontece um período do ciclo sazonal que é exatamente o oposto do que acontece na outra.

O que falta acontecer é apenas o seguinte:

Até o século XVI, as Estações do Ano tinham o mesmo nome para toda a extensão da superfície terrestre, apesar de - sem que se soubesse - acontecerem de maneira invertida nas duas metades da Terra.

A partir do século XVI entendeu-se que, no momento do chamado Equinócio Vernal, ao invés de acontecer o início da Primavera em toda a Terra, como se pensava, ela, a Primavera, acontecia apenas em metade da Terra, na metade norte, e acontecia também, no mesmo momento, de modo simultâneo, o início do Outono na outra metade da Terra, na metade sul, e, desde então, em cada metade, elas, as Estações do Ano, passaram a ser conhecidas pelos seus nomes equivalentes.

Em relação ao Signos Zodiacais, acontece exatamente a mesma coisa...

Desde o século XVI se sabe que, no momento do Equinócio Vernal, ao invés de acontecer o início do Signo de Áries em toda a Terra, como se pensava, ele, o Signo de Áries, acontecia apenas na metade da Terra, na metade norte, e acontecia, também, no mesmo momento, de modo simultâneo, o início do Signo de Libra na outra metade da Terra, na metade sul...

A diferença entre um fenômeno e outro está apenas no fato de que a Astrologia já assumiu que as Estações do Ano são invertidas nas duas metades da Terra, nos seus dois hemisférios, mas ainda não assumiu o fato de os Signos Zodiacais - que estão relacionados às Estações do Ano - também são invertidos nas duas metades da Terra, nos seus dois hemisférios.

Assumir também está realidade, porém (porque bom senso os Astrólogos têm)... é só uma questão de tempo!!!





Por não levar em consideração o movimento de precessão da Terra, e não mais considerar as Constelações como sendo Signos, a Astrologia tradicional se estabelece a partir do "ponto equinocial vernal" e está totalmente fundamentada nas Estações do Ano.

Basta notar que o "Signo de Áries" é colocado no "ponto equinocial vernal" (momento astronômico em que aparentemente o Sol cruza a linha do equador, do Hemisfério Sul para o Hemisfério Norte) que marca o início da Primavera no Hemisfério Norte, e a partir daí, início do ciclo sazonal (ano astrológico), o Zodíaco é estabelecido e dividido em doze espaços de 30°, cada um correspondendo a um Signo.

O ponto equinocial vernal (início da Primavera no Hemisfério Norte e do Outono no Hemisfério Sul - 'equinócio do outono') é "a única referência astronômica verdadeira" que a Astrologia tradicional usa para estabelecer a localização imaginária do Zodíaco e dos doze Signos.

Por ser geocêntrica, a Astrologia tradicional baseia todos os seus cálculos no ciclo sazonal.

O problema é que ela considera apenas o ciclo sazonal do Hemisfério Norte.

E se os Signos astrológicos são estabelecidos de acordo com o ciclo sazonal do Hemisfério Norte, e se o Hemisfério Sul tem o seu ciclo sazonal oposto ao Hemisfério Norte, os Signos astrológicos no Hemisfério Sul devem também ser opostos.



A Astrologia foi totalmente concebida e desenvolvida em cima do fenômeno das Estações do Ano.

A prova de que a Astrologia foi totalmente concebida e desenvolvida em cima do fenômeno das Estações do Ano está no seguinte fato:

A visão que a Astrologia tem do Universo é "geocêntrica".

Sendo "geocêntrica" a visão que a Astrologia tem do Universo, isso significa que, as bases "astronômicas" da Astrologia estão totalmente equivocadas, desde a sua concepção.

Se as bases astronômicas da Astrologia estão totalmente equivocadas, desde a sua concepção, isso significa que todos os conceitos, que foram estabelecidos sobre essas bases, também estão equivocados.

Em função da visão geocêntrica do Universo, tudo o que a Astrologia concebeu, em termos de posicionamento dos "Astros", no espaço, em relação à Terra, está totalmente equivocado.

Na verdade, em termos de relação entre os "Astros" e a "Terra", por causa da visão geocêntrica do Universo, a Astrologia só acertou - e mesmo assim apenas pela metade - o fenômeno das Estações do Ano.

O fenômeno das Estações do Ano não acontece exatamente como a Astrologia imaginou, mas, pelo menos acontece, e foi em cima do fenômeno das Estações que a Astrologia estabeleceu os seus princípios.

Desde a sua concepção, tudo o que a Astrologia viu, no espaço, não corresponde à realidade astronômica.

Porém, como o que realmente importava era estabelecer uma relação, uma ligação entre os fenômenos que aconteciam na Terra e os "aparentes movimentos celestes", a Astrologia conseguiu desenvolver um "Sistema Cosmológico Geocêntrico" que parecia mostrar e explicar a relação entre os fenômenos ocorridos na Terra e os movimentos dos Astros no espaço.

A impressão que se tinha, quando a Astrologia estava sendo concebida, era a de que a Terra fosse uma planície estática e de que todo o espaço se movesse sobre ela.

E foi a partir dessa impressão que a Astrologia começou a ser concebida.

Quando estava sendo concebida, a Astrologia percebia que alguns fenômenos se repetiam sobre a Terra, de maneira cíclica, e que havia uma certa coincidência entre a repetição dos fenômenos e alguns posicionamentos de alguns Astros no espaço.

E foi a partir daí, dessa observação, que a Astrologia pode imaginar um Zodíaco, um caminho no espaço, por onde os Astros pareciam passar com frequência, e foi também a partir daí que a Astrologia pode identificar pontos nesse caminho, que coincidiam com os fenômenos que aconteciam na Terra.

E foi assim que a Astrologia concebeu e desenvolveu o Zodíaco, e dividiu o Zodíaco em doze espaços, e deu a cada espaço um nome, um Signo, que servisse para representar os fenômenos que aconteciam na Terra.

Quando a Astrologia concebeu e desenvolveu o Zodíaco, a impressão que se tinha era a de que o Sol caminhasse pelo espaço, pelo Zodíaco, e que os fenômenos iam acontecendo, na Terra, conforme ele ia caminhando, passando de um espaço para o outro, de um Signo para outro, até completar toda a caminhada e começar tudo de novo, e de novo, e de novo...

A Astrologia foi concebida pelos Astrólogos do Hemisfério Norte a partir do ano 2000 A.C., quando os babilônios descobriram as Estações do Ano.

Naquela época os Astrólogos achavam que a Terra era uma "superfície plana" e que o "espaço celeste" era um "teto arqueado" que se movia sobre ela, juntamente com os demais Astros.

Devido ao fato de os doze Signos dentro do Zodíaco serem a representação exata das Estações do Ano, e porque elas só foram descobertas no ano 2000 A.C., esse se torna, de fato, o ano da concepção da Astrologia.

Mas, o que realmente importa saber, é o que aconteceu com a Astrologia depois que Cláudio Ptolomeu criou o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" que estabelece a Terra como ponto fixo central do Universo e que mostra os Astros e o próprio Universo girando ao seu redor.

A criação do "Sistema Cosmológico Geocêntrico" de Ptolomeu data do século II D.C., e é a partir dessa data que a Astrologia realmente se torna interessante como objeto de estudo. Desde o ano 2000 A.C., quando os babilônios descobriram as Estações do Ano, os Astrólogos consideram que a Terra seja o centro do Universo.

Esse conceito foi oficializado por Cláudio Ptolomeu, astrônomo, matemático e geógrafo, que nasceu e viveu em Alexandria, até o ano 180 D.C.

Cláudio Ptolomeu criou o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" e estabeleceu o princípio das "influências cósmicas", que é parte fundamental da atual prática astrológica.

Cláudio Ptolomeu achava que a Terra era o centro do Universo e que os astros (planetas - incluindo o Sol e a Lua) giravam ao redor dela, dentro de uma esfera sólida à qual se fixavam as estrelas.

Desde quando foi criado por Cláudio Ptolomeu, o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" passou a ser usado pelos Astrólogos em seus estudos astrológicos da 'posição e influência dos astros sobre os fenômenos da Natureza e o destino e comportamento dos homens'.

Atualmente, no século XXI, a Astrologia está disseminada por toda a Terra, ao contrário do que acontecia até o século XVI, quando somente era conhecida na região terrestre que corresponde ao Hemisfério Norte, onde ela foi concebida, criada e desenvolvida.

Aliás, até o século XVI, os Astrólogos não imaginavam, de forma alguma, qualquer possibilidade de, em alguma parte da Terra, ocorrerem fenômenos diferentes dos que eles conheciam, como, por exemplo, Estações do Ano diferentes; para eles eram sempre as mesmas Estações do Ano que aconteciam em toda a Terra.

Muito embora estivessem situados em um espaço territorial que correspondia somente à metade da Terra, os Astrólogos pensavam que o espaço territorial correspondesse a toda a Terra, e dessa forma eles estabeleceram todos os conceitos astrológicos que são conhecidos até a época atual - século XXI.

Atualmente, os Astrólogos já não falam em "Sistema Geocêntrico", eles preferem "Sistema Homocêntrico", porque consideram que o "homem" - ser humano - seja o ponto central, e que, em torno dele, giram todas as coisas do Universo (o que quer dizer exatamente a mesmíssima coisa, porque o homem está na Terra)...

A Astrologia e a Astronomia foram concebidas e desenvolvidas de acordo com o conceito "geocêntrico" e existiram em conjunto até, pelo menos, o século XVI, quando começou a se discutir a possibilidade do conceito "heliocêntrico".



A prova definitiva do heliocentrismo, através do movimento de translação da Terra, só foi dada por James Bradley, em 1726, através da descoberta do fenômeno da aberração das estrelas, o qual só podia ser explicado através da imposição de que a Terra girasse em torno do Sol.

E a prova do movimento de rotação da Terra só foi dada por Jean Foucault em 1852, através da experiência do Pêndulo que leva seu nome.



Dessa forma pode-se dizer que o conceito heliocêntrico somente passou a existir, "oficialmente" a partir do século XIX, quando então ficaram provados os dois movimentos da Terra em torno do Sol: rotação e translação.



A pergunta importante a ser feita é a seguinte:

- Se o geocentrismo não existe, se é uma mentira, tal como está provado e comprovado, como pode durar tanto tempo, sendo aceito como "verdadeiro" por, praticamente, todos?

A resposta é a seguinte:

- O geocentrismo se sustentou durante tanto tempo (quase 4000 'quatro mil' anos) porque, apesar de ser uma visão equivocada do Universo, conseguiu estabelecer (ainda que pela metade) o fenômeno das Estações do Ano.

As Estações do Ano são, praticamente, o único fenômeno que pode ser observado, quase que da mesma forma, tanto através do conceito geocêntrico (que não existe) como através do conceito heliocêntrico.

E mesmo o fenômeno das Estações do Ano não foi visto de modo total, através do conceito geocêntrico, porque, como a Terra era considerada um ponto fixo no centro do Universo, pensava-se que as Estações do Ano abrangessem, do mesmo modo, toda a superfície terrestre.



Foi somente através do conceito heliocêntrico que se pode provar que a Terra possuía dois, e não apenas um, ciclos sazonais, cada um acontecendo em uma data diferente do outro, nos dois hemisférios terrestres: fenômeno que acontece por causa da inclinação de 23°5 de inclinação que a Terra mantém constantemente no seu eixo de rotação, o que só pode ser percebido através do conceito heliocêntrico.



Até a descoberta do "sistema heliocêntrico", tanto a astrologia quanto a astronomia estabeleceram todos os seus princípios através da equivocada visão geocêntrica do Universo, e as Estações do Ano foram o fenômeno que deu sustentação a tudo quanto foi concebido, a começar pela criação do Calendário, e pela concepção do Zodíaco e sua divisão em doze Signos, cada um representando um período das Estações do Ano.

A partir da descoberta do "sistema heliocêntrico", a astrologia e a astronomia se separaram, tendo a astronomia assumido o conceito heliocêntrico, enquanto a astrologia decidiu permanecer com o conceito geocêntrico.



E, desde então, pode-se dizer que a astrologia tornou-se uma "pseudociência", porque as suas afirmações, especialmente quanto a posicionamentos astrais
(relação Terra/Lua/Sol/Planetas/Signos) continuou a ser feita de maneira totalmente equivocada, sem qualquer correspondência com a verdade heliocêntrica, e a única afirmação astrológica que ainda encontra uma base de sustentação, mesmo sendo feita através do "inexistente sistema geocêntrico", é o fenômeno das Estações do Ano - ainda que pela metade.

No mais, todos os posicionamentos astrais que a astrologia utiliza são falsos, porque estão baseados na visão geocêntrica do Universo.

Mas, apesar de tudo isso, se alguém me perguntar se eu acredito que a astrologia possa ser levada a sério, e se os Signos realmente servem para identificar as qualidades das pessoas(?), a minha resposta será "sim". Porque entendo que os Signos sejam a representação exata das quatro Estações do Ano e que, vistos dessa forma, eles realmente fazem sentido.

Mas, também, insisto na afirmação de que os Signos são diferentes e opostos nos dois hemisférios da Terra, porque, nos dois hemisférios, as Estações do Ano são diferentes e opostas - e os Signos são exatamente o que são as Estações do Ano.



Em relação aos dois hemisférios da Terra, para não se considerar a inversão de Signos nas mesmas datas do Calendário, no mínimo, há de se considerar que existem dois tipos de cada Signo nas mesmas datas e estabelecer o quanto há de diferença entre um tipo e o outro.

Simbolicamente, quando o Signo Áries aparece no espaço, na Terra o fenômeno dos ciclos sazonais tem início nos dois hemisférios: começando com a Primavera no Hemisfério Norte e com o Outono no Hemisfério Sul.

Sem considerar a inversão dos Signos, de acordo com as Estações do Ano de cada hemisfério, no mínimo os Signos devem ser vistos assim:

Áries/Primavera e Áries/Outono;

Touro/Primavera e Touro/Outono;

Gêmeos/Primavera e Gêmeos/Outono.

Câncer/Verão e Câncer Inverno;

Leão/Verão e Leão/Inverno;

Virgem/Verão e Virgem/Inverno.

Libra/Outono e Libra/Primavera;

Escorpião/Outono e Escorpião/Primavera;

Sagitário/Outono e Sagitário/Primavera.

Capricórnio/Inverno e Capricórnio/Verão;

Aquário/Inverno e Aquário/Verão;

Peixes/Inverno e Peixes/Verão.







Para entender o que estou afirmando, basta perceber o seguinte:

A Astrologia, por ser toda ela baseada no conceito geocêntrico, da forma empírica como foi concebida, como foi desenvolvida e como é estudada e aplicada até agora, início do século XXI, ela é apenas uma "simulacra".

Basta uma folheada num livro de Astrologia para se perceber um grande número de erros, de imperfeições, de omissões e/ou de desatualizações na parte referente à Astronomia.

O problema é que os livros de Astrologia são usados tanto pelos curiosos, como pelos alunos, e pelos professores de Astrologia, e são, basicamente, a única referência disponível sobre o assunto.

E dessa forma que o acontece é o seguinte: o curioso recebe a informação errada, o professor aprende errado, ensina errado, o aluno se torna professor e o ciclo da ignorância se fecha e perpetua.

É muito comum que se diga que o levantamento de um Mapa Astral é um processo astronômico, e que a descrição, a avaliação, a interpretação dos dados do Mapa Astral são um processo astrológico.

Também se diz que a Astrologia lida com ângulos entre planetas e a observação dos seus efeitos sobre os seres vivos da Natureza terrestre.

Há quem considere a Astrologia uma "ciência" que investiga a ação dos corpos celestes (astros) sobre os objetos animados e inanimados e como eles reagem a tal ação.

A realidade, entretanto, mostra uma verdade completamente diferente.

Da forma como vem sendo praticada, desde quando foi concebida, a Astrologia pode ser comparada a qualquer outra "arte divinatória" como Urim e Turim, Tarô, Runas, I Ching, Cartas Ciganas, Grafologia, Numerologia, Quiromancia, Búzios, Bola de Cristal, Alectoromancia, Apantomancia, Geomancia, Fisiognomonia, Aeromancia, Oniromancia, Piromancia, Oráculo de Delfos, Rabdomancia, Craniomancia, Filorodomancia, Xilomancia...

No tempo em que o conceito geocêntrico era o único conhecido, a Astrologia e a Astronomia se valiam dos seus dados para estabelecer os seus princípios.

A partir do momento em que o conceito geocêntrico foi provado ser equivocado, dando lugar ao conceito heliocêntrico, a Astrologia e a Astronomia se separaram, e cada uma passou a estabelecer os seus princípios de acordo com um conceito diferente: todos os princípios astronômicos passaram a ser definidos de acordo com o conceito heliocêntrico, enquanto todos os princípios astrológicos "continuaram" a ser definidos de acordo com o "equivocado conceito geocêntrico", e, desde então, a Astrologia deixou de ser considerada uma ciência e passou à categoria de "pseudociência", tornando-se, simplesmente, uma "arte divinatória".

Atualmente, qualquer pessoa, com um mínimo de senso de observação, pode perceber que os posicionamentos dos "Astros", em um Mapa Astrológico, ou uma Carta Astral (calculados de acordo com o conceito geocêntrico), não têm qualquer correspondência com o real posicionamento do "Astros", de acordo com o conceito heliocêntrico.

E dessa forma pode-se dizer, sem qualquer possibilidade de engano, que a Astrologia, vista desta forma, é apenas uma "simulacra".

A Astronomia rendeu-se à evidência dos fatos, rompeu com o conceito geocêntrico, assumiu o conceito heliocêntrico e firmou-se definitivamente como ciência; a Astrologia, por sua vez, negou a evidência dos fatos, manteve-se presa ao conceito geocêntrico, recusou o conceito heliocêntrico e firmou-se definitivamente como "não ciência".

Da mesma forma que fazia quando foi concebida, a Astrologia ainda mostra, atualmente, a Terra como sendo um elemento fixo, em torno do qual giram os outros elementos, e desta forma ainda fazem parte da linguagem astrológica termos como "planetas retrógrados" e "aspectos de sextil, quadratura, trígono, oposição, quincunce...", por exemplo, quando se sabe que a retrogradação e os aspectos angulares só poderiam existir se existisse o sistema geocêntrico, no qual a Terra não se moveria, e as Estações do Ano seriam iguais em toda a sua superfície, sendo definidas pelo Sol fazendo um movimento de sobe-e-desce, indo do trópico de câncer ao trópico de capricórnio e vice-versa.



Ao olhar-se um Mapa Astral e proceder-se uma análise, pode-se perceber claramente o quanto os princípios astrológicos estão afastados dos princípios astronômicos, e o quanto de equívoco pode ser encontrado.

O objetivo de um Mapa Astral é estabelecer, simbolicamente, uma relação entre um acontecimento, em um determinado ponto da superfície terrestre, e o que acontece, simultaneamente, no espaço ao redor da Terra.

Acredita-se que os acontecimentos na Terra estejam ligados aos acontecimentos no espaço, que haja uma sincronicidade entre eles.

Acredita-se que o espaço seja um macrocosmo e que, por exemplo, o ser humano seja um microcosmo, e que todos os acontecimentos verificados no macrocosmo ocorram também, simbolicamente, no interior do ser humano, no microcosmo.

Em linguagem psicológica pode-se afirmar que de fato é assim, que o ser humano é um microcosmo, que existe em perfeita sincronia com o espaço macrocósmico, e que, dessa forma, através da linguagem simbólica astrológica, o ser humano encontra uma valiosa ajuda para o seu autoconhecimento.

E isso equivale a dizer que o ser humano (microcosmo) e o espaço (macrocosmo) são faces de uma mesma realidade.

No levantamento de um Mapa Astral, coordenadas geográficas terrestres, relacionadas a longitude e latitude, são usadas para que se calcule o posicionamento dos "Astros", dentro da "Faixa Zodiacal", em um determinado momento.

O posicionamento de cada "Astro", na "Faixa Zodiacal", e o relacionamento harmônico e/ou desarmônico que estiver estabelecido entre os Astros, calculado pelas posições de cada um em relação a todos os demais, formará um Mapa Astral.

O Mapa Astral, estabelecido para aquele local na superfície terrestre, naquele determinado momento, passa a ser, desde então, uma radiografia simbólica, ou um espelho simbólico, ou um clone simbólico, da coisa ou ser que tenha começado a viver exatamente naquele local, naquele momento - a coisa ou ser que tenha começado a viver naquele local, naquele momento terá, no seu interior, a reprodução exata daquele Mapa Astral, e todos os movimentos astrais que acontecerem no espaço, a partir de então, serão reproduzidos no interior da coisa ou ser, como se os dois fossem uma só coisa ou ser...

Porém, o problema que se apresenta é que a linguagem simbólica astrológica não fala da realidade do espaço ao redor da Terra (macrocosmo), porque a realidade é heliocêntrica, e a linguagem astrológica fala de uma "simulacra geocêntrica", e o Mapa Astral mostra uma irrealidade, pois mostra o Zodíaco e os "Astros" através da visão geocêntrica do Universo.

Os posicionamentos astrais encontrados no Mapa Astral, levantado através do sistema geocêntrico, não correspondem à realidade heliocêntrica, pois estão deslocados do seu verdadeiro posicionamento, e, portanto, não merecem credibilidade.

E, nesse caso, ao valer-se dessa linguagem astrológica para autoconhecer-se, o ser humano está, na verdade, estabelecendo uma conexão completamente equivocada com o Cosmos, porque, de duas, uma: ou o ser humano (microcosmo) está sincronizado com o espaço macrocósmico heliocêntrico, que é verdadeiro, ou está sincronizado com a "simulacra macrocósmica geocêntrica", que é falsa.

E a atual linguagem simbólica astrológica fala apenas da "simulacra macrocósmica geocêntrica".



Em última análise, pode-se dizer que, se a realidade heliocêntrica do macrocosmo é completamente diferente da pseudo realidade geocêntrica do macrocosmo, que a Astrologia apresenta, e se o ser humano é um microcosmo, que existe em sincronia com o macrocosmo heliocêntrico, então a Astrologia, da forma como é apresentada, nada tem a ver com o ser humano.

Seja através da visão geocêntrica equivocada do Universo, ou através da visão heliocêntrica real do Universo, o único fenômeno que se tem em comum, nos dois casos, é o das Estações do Ano.

E a partir daí é fácil concluir que os Signos foram estabelecidos, sim, de fato, para marcar os doze espaços de 30° em que se divide o Zodíaco (faixa de translação do Sol no geocentrismo, e de translação da Terra no heliocentrismo) e os doze períodos (contados em dias) que cada espaço representa dentro de cada Estação.

E para finalizar é bastante dizer o seguinte:

- Uma vez que o único sistema existente de fato é o heliocêntrico, e através desse sistema está mais do que comprovado que as Estações do Ano são diferentes e opostas nos dois hemisférios da Terra, e considerando-se que os Signos foram estabelecidos de acordo com as Estações do Ano (do modo como elas eram percebidas através do "inexistente sistema geocêntrico"), basta considerar, em termos de Estações do Ano no Hemisfério Sul, o mesmo que se considera em termos de Hemisfério Norte, e teremos os Signos invertidos e adaptados à realidade heliocêntrica do Universo.







Os nomes do Signos - Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes - servem apenas para identificar cada um dos 12 (doze) períodos em que as Estações do Ano se dividem.

Assim, ao invés de se dizer que uma pessoa nasceu, por exemplo, no primeiro período da Primavera, se diz que ela nasceu em Áries.

Cada período, de cada Estação, é identificado por um Signo (sinal) que o representa.

Áries identifica o primeiro período da Primavera, Touro o segundo e Gêmeos o terceiro;

Câncer identifica o primeiro período do Verão, Leão o segundo e Virgem o terceiro;

Libra identifica o primeiro período do Outono, Escorpião o segundo e Sagitário o terceiro;

Capricórnio identifica o primeiro período do Inverno, Aquário o segundo e Peixes o terceiro.

E é dessa forma que os 12 (doze) Signos identificam e se relacionam com os 12 (doze) períodos das quatro Estações do Ano.

O que dizem os Astrólogos do Hemisfério Norte:

No livro "Curso Básico de Astrologia" (Ed. Pensamento) Joan McEvers e Marion D. March ensinam o seguinte:

Originalmente, a astrologia era dividida em quatro partes:

Natural ou física: a ação dos planetas sobre as marés, o clima, a atmosfera e as estações.

Mundana ou judicial: a astrologia das nações, de sua economia e de seus ciclos políticos.

Natal ou genética: a astrologia dos indivíduos e o estudo de seus mapas de nascimento.

Horária: o estudo de uma determinada questão que ocorre num determinado lugar e num determinado momento.

Citam ainda a astrologia tropical e a sideral.

A proposta do livro é tratar da astrologia natal e ensinar a astrologia tropical.

Sobre a relação Signos/Estações ensinam o seguinte:

Signos cardeais:

Áries, Câncer, Libra e Capricórnio. Esses signos são os quatro pontos cardeais da bússola: leste, oeste, norte e sul.

Áries é leste, Libra é oeste, Câncer é norte, e Capricórnio é sul.

Esses signos são chamados cardeais porque regem a mudança das estações:

Áries, primavera; Câncer, verão; Libra, outono; Capricórnio, Inverno.

Os Signos cardeais têm iniciativa, são ativos, ardentes, ambiciosos, entusiásticos e independentes. Sua mente é rápida e insaciável. Usados negativamente, podem ser apressados, imprudentes e dominadores; podem deixar de terminar o que começam.

Signos fixos:

Touro, Leão, Escorpião e Aquário.

Esses signos correspondem ao mês intermediário de cada estação.

Enquanto os cardeais fazem a transição entre as estações, os signos fixos são firmemente estabelecidos no meio de cada estação.

Os signos fixos são determinados, capazes de se concentrar, estáveis, resolutos, econômicos e majestosos. Sua mente é penetrante e sua memória é excelente. Alcançam resultados vagarosa porém seguramente. Usados negativamente, podem ser teimosos, egoístas e demasiadamente presos à sua maneira particular de encarar as coisas.

Signos mutáveis (também chamados signos comuns):

Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes.

Esses signos correspondem ao mês final de cada estação. Esta é a época em que se completa o trabalho da estação e ao mesmo tempo se planeja para a estação vindoura. Os signos mutáveis são versáteis, adaptáveis, variáveis, sutis, simpáticos e intuitivos. Sua mente é engenhosa e flexível. Usados negativamente, podem ser enganosos, ladinos, inconstantes e indignos de confiança.

Signos/Estações nos dois hemisférios:

Como a relação Signos/Estações que a Astrologia Tradicional estabelece, não é levada em conta na Astrologia que se pratica no Hemisfério Sul, estamos propondo a criação de um novo modelo de interpretação astrológica - através da Astrologia das Estações" - para que também aqui, no Hemisfério Sul, os estudantes de astrologia (astrólogos) levem em consideração o fato de que os Signos (sinais) foram criados para servir de "símbolo" e identificar os 12 (doze) períodos das Estações do Ano, lembrando, obviamente, que as Estações do Ano são invertidas nos dois hemisférios terrestres nas mesmas datas do Calendário.

É sempre importante lembrar que o fenômeno das Estações do Ano sempre existiu na Terra, e que os Signos (sinais) somente surgiram a partir de 2000 A.C., quando os babilônios descobriram as Estações, e que, portanto, muito mais importante do que considerar os Signos (sinais), é importante considerar, para efeitos de interpretação, as Estações do Ano, em cada um dos seus períodos, como sendo o identificador das qualidades e defeitos que cada um possa ter, de acordo com o período da Estação do Ano em nasceu.

Como bem observou Carl Gustav Jung, psicólogo suíço:

- "Nascemos num dado momento, num dado lugar e teremos, como os vinhos célebres, as qualidades do ano e da estação que nos viram nascer..."

Como estabelecer a relação Signos/Estações:

Para relacionar os Signos (sinais) com as Estações do Ano no Hemisfério Sul, estamos propondo que você faça uma "Inversão dos símbolos dos Signos" (sinais) presentes no seu Mapa Astral tradicional, para que ele funcione de acordo com as Estações do Ano do Hemisfério Sul.

Você vai precisar apenas mexer com os "Símbolos dos Signos", no seu Mapa Astral tradicional, para que eles correspondam ao período da Estação do Ano em que você nasceu.

Para relacionar Signos/Estações no Hemisfério Sul, você vai apenas mudar a posição dos "Símbolos dos Signos" no seu Mapa Astral tradicional, colocando, por exemplo, o Símbolo de "Áries" (que corresponde ao primeiro período da Primavera) no lugar do Símbolo de "Libra" (que corresponde ao primeiro período do Outono), e vice-versa... e fazer o mesmo com os demais Símbolos/Signos, para que todos passem a corresponder aos seus respectivos períodos das Estações do Ano no Hemisfério Sul.

E a partir daí, com o conhecimento que você possui sobre sobre os posicionamentos astrais e seus respectivos significados, é só fazer a interpretação de cada novo posicionamento dos Símbolos, e descobrir o quanto você se identifica com esse novo Mapa Astrológico, estabelecido de acordo com a relação dos Signos com as Estações do Ano do Hemisfério Sul.

Você não vai mexer fisicamente com o Zodíaco, nem com a Terra, nem com as Estações do Ano, nem com os planetas, nem com as estrelas... tudo vai continuar exatamente no mesmo lugar de sempre.

Você vai apenas "mudar os Símbolos de posição, no seu Mapa Astral tradicional".

É só isso que você precisa fazer, para que se estabeleça a relação "Signos/Estações no Hemisfério Sul".

A escolha é sua!

Vamos experimentar interpretar nosso Mapa Astral de acordo com as Estações do Ano do Hemisfério Sul, onde nascemos, ou vamos continuar interpretando o nosso Mapa Astral de acordo com as Estações do Ano do Hemisfério Norte?!





Eu defendo a tese de que os Signos Zodiacais são invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra, nas mesmas datas do Calendário, em razão de a Astrologia - que foi concebida e desenvolvida no Hemisfério Norte, e só veio para o Hemisfério Sul no século XVI - estar toda fundamentada na relação que há entre os Signos e as Estações do Ano.

Em qualquer grau de latitude existem as quatro Estações do Ano, apenas o grau de intensidade é que se torna maior ou menor conforme seja a proximidade ou o afastamento da "linha do equador".

Até o presente momento, tudo o que pesquisei, desde l967 (quando começou o meu interesse pela pesquisa Astrológica), me levou à conclusão de que a Astrologia deveria ter sido adaptada às condições geográficas e climáticas do Hemisfério Sul, quando veio para cá, a partir do século XVI - o que não foi feito, até porque, naquela época, ainda se considerava que a Terra fosse um "corpo imóvel", e nada se sabia sobre a diferença astronômica que havia entre os dois hemisférios...

E como as Estações do Ano são invertidas e opostas nos dois hemisférios da Terra, defendo a tese de que os Signos Zodiacais também sejam invertidos e opostos nos dois hemisférios, nas mesmas datas do Calendário...

Conheça o outro lado da Astrologia tradicional, que foi concebida e desenvolvida no Hemisfério Norte: conheça a Astrologia do Hemisfério Sul.

- "A Astrologia tradicional, tem os seus Signos determinados pelas posições que a Terra assume em relação ao Sol, enquanto realiza a sua translação...

A Astrologia do Hemisfério Sul também tem os seus Signos determinados pelas posições que a Terra assume em relação ao Sol, enquanto realiza a sua translação...

Essa relação vale para os dois hemisférios, apenas em datas diferentes.

Nos dois casos, os Signos representam, de três em três, as quatro Estações do Ano:



Áries, Touro e Gêmeos representam a Primavera;

Câncer, Leão e Virgem representam o Verão;

Libra, Escorpião e Sagitário representam o Outono;

e Capricórnio, Aquário e Peixes representam o Inverno..."

"A Astrologia que a Mídia e os Astrólogos divulgam para o Hemisfério Sul não é verdadeira. "




O Zodíaco e o Sol, apesar de serem únicos, produzem, de maneira dupla, invertida e oposta, Signos e Estações do Ano nos dois hemisférios da Terra, ao contrário do que dizem os Astrólogos tradicionais e do que a Mídia divulga diariamente...







Assim como o Sol, sendo único, produz simultaneamente efeitos invertidos e opostos nos dois hemisférios da Terra - Estações do Ano invertidas e opostas - por causa da inclinação de 23º5 que ela, a Terra, mantém em seu eixo de rotação, também o Zodíaco, sendo único, produz efeitos invertidos e opostos no dois hemisférios terrestres - Signos invertidos e opostos.

Se você nasceu no hemisfério sul da Terra, o seu signo de nascimento não é, nunca foi e nunca será aquele que você sempre imaginou que fosse...

Se você nasceu no Hemisfério Sul, abaixo da linha do equador, o seu Signo de nascimento é exatamente o oposto daquele que você sempre imaginou ser o seu...

Da mesma forma que as energias que partem do Sol são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes, invertidas e opostas pelos dois hemisférios da Terra, e produzem Estações do Ano invertidas e opostas, também as energias que partem do Zodíaco (de qualquer um dos seus doze pontos) são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes, invertidas e opostas pelos dois hemisférios terrestres, e produzem Signos invertidos e opostos.

Os Signos do Zodíaco são a representação exata das quatro Estações do Ano, sendo que cada Signo representa e rege um período (aproximadamente trinta dias, ou exatamente trinta graus) de uma determinada Estação.

Por causa dos 23,5° de inclinação do eixo de rotação da Terra, todas as energias astrais que atingem o Hemisfério Sul produzem simultaneamente efeitos invertidos e opostos aos que são produzidos no Hemisfério Norte: isso representa Estações do Ano e Signos Zodiacais invertidos e opostos nos dois hemisférios...

Todos os detalhes sobre o assunto estão neste site e no livro "Astrologia do Hemisfério Sul - Signos opostos nos dois hemisférios".





ASTRONOMICAMENTE COMPROVADO





Até a descoberta do "movimento de precessão" da Terra, os Astrólogos pensavam que os Signos estavam relacionados com as Constelações, e que elas, as Constelações, estavam relacionadas com as Estações do Ano...

Após a descoberta do "movimento de precessão" da Terra, os Astrólogos constataram que os Signos estavam relacionados apenas com as Estações do Ano...

Como as Estações do Ano são duplas, invertidas e opostas nos dois hemisférios da Terra, os Signos também são duplos, invertidos e opostos abaixo e acima da linha do equador...







De acordo com as Estações do Ano, no Hemisfério Sul o Ano Astrológico começa em 23 de setembro, e no Hemisfério Norte em 21 de março...

Por estar relacionado com a Estação do Ano, o Signo de quem nasce no Hemisfério Sul é exatamente oposto ao Signo de quem nasce no Hemisfério Norte, na mesma data do Calendário...

Em qualquer tipo de Astrologia, o Ano Astrológico sempre começa junto com o início da Primavera e termina junto com o fim do Inverno, em todos os pontos do Globo terrestre, seja no Hemisfério Norte ou no Hemisfério Sul...

Sabendo-se que o Signo de cada pessoa é definido no momento em que ela nasce, de acordo com a relação que a Terra estabelece com o Sol; sabendo-se que os efeitos do Sol sobre a Terra são sempre duplos e opostos, grau após grau, segundo após segundo, durante todo o percurso que ela faz ao redor dele, enquanto realiza o seu movimento de translação, mantendo uma inclinação constante de 23,5° em seu eixo de rotação; e sabendo-se que isso produz Estações do Ano opostas nos dois hemisférios da Terra, é fácil concluir que os Signos do Zodíaco também são produzidos de maneira oposta nos dois hemisférios da Terra nas mesmas datas do Calendário...

Basta lembrar que o Equinócio da Primavera (que sempre marca o início do Ano Astrológico) acontece no Hemisfério Norte em 21 de março - dependendo do ano - e no Hemisfério Sul em 23 de setembro - dependendo do ano...

Seja no Hemisfério Norte ou no Hemisfério Sul...

Quem nasce na Primavera, nos primeiros trinta graus, é do Signo de Áries; quem nasce nos trinta graus seguintes é do Signo de Touro; e quem nasce nos últimos trinta graus da Primavera é do Signo de Gêmeos.

Quem nasce no Verão, nos primeiros trinta graus, é do Signo de Câncer; quem nasce nos trinta graus seguintes é do Signo de Leão; e quem nasce nos últimos trinta graus do Verão é do Signo de Virgem.

Quem nasce no Outono, nos primeiros trinta graus, é do Signo de Libra; quem nasce nos trinta graus seguintes é do Signo de Escorpião; e quem nasce nos últimos trinta graus do Outono é do Signo de Sagitário.

Quem nasce no Inverno, nos primeiros trinta graus, é do Signo de Capricórnio; quem nasce nos trinta graus seguintes é do Signo de Aquário; e quem nasce nos últimos trinta graus do Inverno é do Signo de Peixes...

Por causa dos 23º5 de inclinação do eixo de rotação da Terra, as energias cósmicas (luz e calor solar, por exemplo) que os seus dois hemisférios recebem, simultaneamente, são diferentes - são em quantidade e intensidade opostas... e, por isso, os Signos do Zodíaco (que são estabelecidos por essas energias, e são a representação exata das quatro Estações do Ano) são diferentes nos dois hemisférios terrestres, nas mesmas datas do Calendário, ao contrário do que dizem os Astrólogos tradicionais, ao contrário do que a Mídia divulga diariamente...

Nos dois hemisférios da Terra, os Signos são opostos... e são semelhantes apenas em suas qualidades Cardeais, Fixas e Mutáveis, e nas polaridades Masculina (ativa, positiva) e Feminina (passiva, negativa)...

Qualquer pessoa, independente do Signo a que pertença é dotada de 50% das características do seu Signo oposto.

O que diferencia os Signos nos dois hemisférios da Terra, por causa das Estações do Ano serem opostas, são o Regente e o Elemento...

É isso o que muda nos dois hemisférios terrestres... e é isso o que precisa ser analisado.

Por causa dos 23º5 de inclinação do eixo de rotação da Terra, e das Estações do Ano serem diferentes e opostas nos seus dois hemisférios, nas mesmas datas do Calendário, e isso precisa ser considerado, o Regente e o Elemento do Signo Solar de quem nasce no Hemisfério Sul, abaixo da linha do equador, são diferentes e opostos do Regente e do Elemento do Signo Solar de quem nasce no Hemisfério Norte, acima da linha do equador, na mesma data do Calendário...

Para ficar bem claro...

Signo Solar no Hemisfério Sul

É comum ouvir alguém dizer: "Você não é apenas o seu Signo Solar..." e isso é dito como se fosse uma justificativa para o fato das pessoas do Hemisfério Sul não se identificarem 100% com o seu Signo Solar. Acontece, porém, que qualquer pessoa tem de se identificar totalmente com o seu Signo Solar, pois ele é a base de toda e qualquer "personalidade astrológica", e, a partir daí, quando possível, ir analisando os outros pontos do Mapa Astral que são acréscimos ao Signo Solar e que acentuam ou atenuam as características básicas que ele, o Signo Solar, imprime em cada um.

No Hemisfério Sul as pessoas não se identificam com o seu Signo Solar simplesmente porque estão procurando se identificar com o Signo errado, que pertence a um período de uma Estação do Ano que nada tem a ver a sua data de nascimento...

O Signo Solar de quem nasce no Hemisfério Sul é exatamente o oposto daquele que cada um sempre acreditou ser o seu, e corresponde ao período da Estação do Ano em que ocorre o nascimento.

Em qualquer tipo de Astrologia, o Ano Astrológico sempre começa junto com o início da Primavera e termina junto com o fim do Inverno, em todos os pontos do Globo terrestre, seja no Hemisfério Norte ou no Hemisfério Sul... e como as Estações do Ano acontecem em datas que são opostas nos dois hemisférios da Terra, os Signos também são opostos nos dois hemisférios, conforme mostra a tabela abaixo...



Os Signos Solares nos dois Hemisférios da Terra







ASTROLOGIA DO HEMISFÉRIO SUL





Leia o texto a seguir e fique sabendo, com todos detalhes, por que as Estações do Ano e os Signos do Zodíaco são opostos nos dois hemisférios da Terra...




TESE ASTROLÓGICA





O Sol e o Zodíaco são únicos, mas o Sol e o Zodíaco, apesar de serem únicos, produzem Estações do Ano e Signos duplos e opostos nos dois hemisférios da Terra...

Isso acontece exclusivamente por causa da inclinação de 23°5 que a Terra mantém constantemente em seu eixo de rotação, o que faz com que cada hemisfério receba e absorva, em quantidade e intensidade diferentes e opostas, a energia que parte do Sol e a "influência (energia) cósmica" - princípio estabelecido por Cláudio Ptolomeu, que é parte fundamental da atual prática astrológica - que parte do Zodíaco.

Todas as energias que chegam à Terra, vindas através da faixa zodiacal, são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes e opostas pelos dois hemisférios da Terra e produzem efeitos diferentes e opostos nos dois hemisférios.

A energia do Sol produz Estações do Ano duplas e opostas; a "influência (energia) cósmica" do Zodíaco produz Signos duplos e opostos nos dois hemisférios da Terra.




















Os Astrólogos estudam de maneira errada a posição e a influência dos astros e definem signos errados para o hemisfério sul da Terra.

O Zodíaco e o Sol, apesar de serem únicos, produzem, de maneira dupla e oposta, Signos e Estações do Ano nos dois hemisférios da Terra, ao contrário do que dizem os Astrólogos tradicionais e a Mídia.

Assim como o Sol, sendo único, produz simultaneamente efeitos opostos nos dois hemisférios da Terra - Estações do Ano opostas - por causa da inclinação de 23º5 que ela, a Terra, mantém em seu eixo de rotação, também o Zodíaco, sendo único, produz efeitos opostos no dois hemisférios terrestres - Signos opostos.

Da mesma forma que as energias que partem do Sol são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes e opostas pelos dois hemisférios da Terra, e produzem Estações do Ano opostas, também as energias que partem do Zodíaco (de qualquer um dos seus doze pontos) são absorvidas em quantidade e intensidade diferentes e opostas pelos dois hemisférios terrestres, e produzem Signos opostos.

Os Signos do Zodíaco são a representação exata das quatro Estações do Ano, sendo que cada Signo representa e rege um período (aproximadamente trinta dias, ou exatamente trinta graus) de uma determinada Estação.

Por causa dos 23,5° de inclinação do eixo de rotação da Terra, todas as energias astrais que atingem o Hemisfério Sul produzem simultaneamente efeitos opostos aos que são produzidos no Hemisfério Norte: isso representa Estações do Ano e Signos Zodiacais opostos nos dois hemisférios.

As estações do ano e os signos do Zodíaco são fenômenos opostos nos dois hemisférios da Terra. As estações do ano e os signos são uma coisa só.

Todas as pessoas precisam saber que o signo de quem nasce no hemisfério sul, abaixo da linha do equador, não é, nunca foi e nunca será aquele que os Astrólogos dizem que é.

Ao contrário do que dizem os Astrólogos, no hemisfério sul os signos estão definidos de maneira errada; os signos no hemisfério sul são diferentes dos signos no hemisfério norte; abaixo da linha do equador os signos são exatamente o oposto do que sempre se pensou que fossem.



De duas, uma: ou os Astrólogos são ignorantes (porque ignoram o fato) ou são mal-intencionados (porque sabem e não fazem o que é certo).

A função do Astrólogo é estudar e conhecer a posição e influência dos astros e, dependendo da posição dos astros em um determinado momento, definir como eles influem sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Os Astrólogos, de fato, estudam a posição e a influência dos astros, mas, e isso pode ser dito com a mais absoluta certeza, eles não conhecem nem a posição dos astros nem a forma como eles influem sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens. Desde o século II D.C. os Astrólogos estudam a posição e a influência dos astros através de um Sistema Cosmológico criado de maneira totalmente errada e que dá uma visão completamente equivocada do Universo.

O Sistema Cosmológico referido foi criado por Cláudio Ptolomeu - considerado o pai da astrologia - que achava que a Terra era o centro do Universo e que os astros giravam ao redor dela dentro de uma esfera sólida à qual se fixavam as estrelas.

Os Astrólogos usam uma Mandala Astrológica, também conhecida como Mapa Astral, para representar o Sistema Cosmológico que foi criado por Ptolomeu.

A Mandala Astrológica é o desenho de um círculo que representa o Universo, em forma de esfera sólida, que gira em torno da Terra; o círculo é dividido em doze espaços de trinta graus, cada um representando uma constelação ou signo, ou um período de uma das quatro estações do ano; no ponto central do círculo, fixamente, está posicionada a Terra; e entre o círculo e a Terra estão dispostos os astros que giram ao seu redor: Lua, Vênus, Mercúrio, Sol, Marte, Júpiter, e Saturno - mais tarde foram incluídos Urano, Netuno e Plutão.









Os Astrólogos estudam a posição e a influência dos astros através da visão que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu permite que se tenha do Universo, ou seja, através de uma visão completamente errada.

Através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu, que fornece uma visão equivocada do Universo, os Astrólogos não conseguem conhecer a verdadeira posição dos astros, nem como eles influem sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens, e dessa forma eles definem os signos de maneira errada no hemisfério sul.

Através da visão equivocada que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu fornece do Universo, os Astrólogos não conseguem perceber que a Terra é dividida em dois hemisférios e que cada um possui o seu próprio ciclo sazonal, formado pelas quatro estações do ano que representam os signos, e que o ciclo sazonal de um hemisfério é oposto ao do outro, e que em cada hemisfério o ciclo começa em uma data diferente do calendário (a diferença do início do ciclo sazonal, de um hemisfério para o outro, é de seis meses) e, por isso, eles estabelecem signos errados no hemisfério sul.

Aliás, justiça seja feita, nem é correto dizer que os Astrólogos definem signos errados no hemisfério sul; o correto é dizer que eles sequer definem o hemisfério sul, porque, no Sistema Cosmológico de Ptolomeu a Terra é uniforme, ou seja, o hemisfério sul não existe: sendo uniforme, a Terra não possui dois hemisférios (apesar de "hemisfério" significar "metade da esfera").

Os Astrólogos sempre acharam que a Terra fosse o ponto central do Universo e que tudo girasse ao seu redor, principalmente e especificamente os Astrólogos do hemisfério norte, que são os responsáveis pela concepção, criação e desenvolvimento da Astrologia.

A Astrologia foi concebida pelos Astrólogos do hemisfério norte a partir do ano 2000A.C., quando os babilônios descobriram as quatro estações do ano.

Naquela época os Astrólogos achavam que a Terra era uma superfície plana e que o espaço celeste era um teto arqueado que se movia sobre ela, juntamente com os demais astros.

Devido ao fato de os signos serem a representação das quatro estações do ano, e porque elas só foram descobertas no ano 2000A.C., esse é, de fato, o ano da concepção da Astrologia.

Mas, o que realmente importa saber é o que aconteceu com a Astrologia depois que Cláudio Ptolomeu criou o Sistema Cosmológico que estabelece a Terra como ponto fixo central do Universo e que mostra os astros e o próprio Universo girando ao seu redor.

A criação do Sistema Cosmológico de Ptolomeu data do século IID.C., e é a partir dessa data que a Astrologia realmente se torna interessante como objeto de estudo. Desde o ano 2000A.C., quando os babilônios descobriram as quatro estações do ano, os Astrólogos consideram que a Terra seja o centro do Universo.

Esse conceito foi oficializado por Cláudio Ptolomeu, astrônomo, matemático e geógrafo, que nasceu e viveu em Alexandria, até o ano 180D.C.

Cláudio Ptolomeu criou um Sistema Cosmológico e estabeleceu o princípio das influências cósmicas, que é parte fundamental da atual prática astrológica.

Cláudio Ptolomeu achava que a Terra era o centro do Universo e que os astros (planetas - incluindo o Sol e a Lua) giravam ao redor dela, dentro de uma esfera sólida à qual se fixavam as estrelas.

Desde quando foi criado por Cláudio Ptolomeu, o Sistema Cosmológico passou a ser usado pelos Astrólogos em seus estudos astrológicos da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Atualmente, no século XXI, a Astrologia está disseminada por toda a Terra, ao contrário do que acontecia até o século XVI, quando somente era conhecida na região terrestre que corresponde ao hemisfério norte, onde ela foi concebida, criada e desenvolvida. Aliás, até o século XVI, os Astrólogos não imaginavam, de forma alguma, qualquer possibilidade de, em alguma parte da Terra, ocorrerem fenômenos diferentes dos que eles conheciam, como, por exemplo, estações do ano diferentes; para eles eram sempre as mesmas estações do ano que aconteciam em toda a Terra.

Muito embora estivessem situados em um espaço territorial que correspondia somente à metade da Terra, os Astrólogos pensavam que o espaço territorial correspondesse a toda a Terra, e dessa forma eles estabeleceram todos os conceitos astrológicos que são conhecidos até a época atual - século XXI.

Sem que os Astrólogos soubessem, até o século XVI a Astrologia somente era conhecida e praticada no hemisfério norte, somente acima da linha do equador.

Os Astrólogos jamais souberam que estavam situados apenas na metade da Terra, porque sempre estiveram olhando para ela e para o Universo através de uma visão completamente equivocada.

Foi somente a partir do século XVI que os Astrólogos começaram a ter a oportunidade de descobrir que a Terra, os astros e o Universo tinham uma forma completamente diferente daquela que eles imaginavam, e que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu estava totalmente errado.

Do século IID.C., até o século XVI, a única visão que os Astrólogos tinham da Terra, dos astros e do Universo era a que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu proporcionava; e foi através dessa visão que os Astrólogos estabeleceram todos os conceitos que norteiam a Astrologia.

A partir do século XVI surgiu uma nova visão para a Terra, os astros e o universo, através do Sistema Cosmológico apresentado por Nicolau Copérnico, no qual o Sol era o ponto fixo central do Universo e os astros e a Terra giravam ao redor dele, sendo que a Terra também girava sobre si mesma.

Até o século XVI a Astrologia e a Astronomia eram duas partes da uma mesma ciência: a Astronomia tratava da constituição, da posição e do movimento dos astros; a Astrologia tratava da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Até o século XVI tanto a Astrologia quanto a Astronomia viam o Universo através da visão equivocada dos fatos que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu fornecia.

Enquanto a preocupação dos Astrólogos era mais com a influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens, a preocupação dos Astrônomos era com a constituição, a posição e o movimento dos astros.

Os Astrólogos achavam que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu era perfeito e atendia perfeitamente bem às suas necessidades de estudar, principalmente, as influências dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Os Astrônomos não achavam que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu fosse perfeito, e acabaram descobrindo que ele havia sido concebido, criado e desenvolvido de maneira errada, através de uma visão equivocada do Universo.

Nicolau Copérnico, que nasceu na Polônia, em 1473, foi o primeiro Astrônomo que concebeu um Sistema Cosmológico que se opunha ao que havia sido criado por Cláudio Ptolomeu; antes de Copérnico, apenas Aristarco, de Samos, no ano 290A.C., tinha sugerido que o Sol, e não a Terra, era o centro do Universo.

Nicolau Copérnico descreveu o Universo através de sete círculos, dispostos em torno do Sol: no 1° círculo, próximo ao Sol, ele posicionou o planeta Mercúrio; no 2°, Vênus; no 3°, a Terra e a Lua; no 4°, Marte; no 5º, Júpiter; no 6º, Saturno; e no 7º, as estrelas fixas (Urano, Netuno e Plutão eram desconhecidos na época; eles foram descobertos em 1781, 1846 e 1930 respectivamente.

O Sistema Cosmológico de Copérnico só ficou realmente conhecido no século XVII, quando foi apresentado e defendido por Galileu Galilei, nascido na Itália, em 1564.

A batalha travada por Galileu para provar o que Sistema de Copérnico era o correto, e não e de Ptolomeu, com todas as suas respectivas consequências, é de conhecimento geral.

Na verdade não foram os Astrônomos nem os Astrólogos os responsáveis pela dificuldade e demora na aceitação do Sistema Cosmológico de Copérnico como sendo, de fato e de direito, real e verdadeiro; os verdadeiros responsáveis foram os doutores da Igreja.

O Sistema Cosmológico de Ptolomeu estava estabelecido de acordo com os dogmas da Igreja e era, de alguma forma, uma reprodução do livro de Gênesis, das Sagradas Escrituras, que conta a história, do ponto de vista da fé, da criação da Terra e dos astros; a história está no primeiro capítulo de Gênesis, do versículo um ao dezenove.

Com exceção do fato do livro de Gênesis não falar dos planetas (fala apenas do Sol, da Lua e das estrelas, citando os dois como sendo luzeiros), nele a Terra é apresentada como sendo elemento fixo, e o Sol e a Lua estão posicionados entre ela e as estrelas, da mesma forma que Ptolomeu estabeleceu no seu Sistema Cosmológico.

No versículo quatro do capítulo dois do livro de Gênesis está escrito: "Esta é uma história dos céus e da Terra no tempo em que foram criados..."

Ainda bem que o livro diz que é "uma história", e não que é "a história", porque somente "com muita fé" se pode crer naquela história.

Mas, toda a discussão que aconteceu em torno dos dois Sistemas - o de Ptolomeu e o de Copérnico - teve como palco o hemisfério norte, onde tudo começou.

Antes de toda a discussão sobre os dois Sistemas ter sido iniciada, na época da conquista da América, no início do século XVI, os conquistadores descobriram, no hemisfério sul, um povo que também praticava Astrologia: era o povo INCA, que habitava o antigo Peru.

A Astrologia que era praticada pelos incas era diferente daquela que os conquistadores conheciam, porque era estabelecida de acordo com as estações do ano que o Povo Inca conhecia, e elas eram o oposto das estações do ano que os conquistadores conheciam.

A história oficial tem pouquíssimas informações sobre a Astrologia do povo Inca, porque, além dos incas não terem desenvolvido a escrita, toda a sua cultura, cuja manutenção era confiada aos sábios Amautas, que eram os sacerdotes do povo, foi dizimada pelos conquistadores espanhóis, a partir de 1532.

Os conquistadores chegaram a conhecer a forma como os incas praticavam a sua Astrologia, e a saber que o zodíaco inca era o oposto do zodíaco que eles conheciam.

No zodíaco inca, por exemplo, o ano começava no ponto em que, no zodíaco dos conquistadores, estava situado o signo de Libra, porque, para os incas, era ali que começava a primavera.

Os conquistadores achavam que os incas não entendiam nada de Astrologia, porque tudo o que eles viram no zodíaco inca era o oposto do que havia no zodíaco que eles conheciam.

O povo Inca, apesar de não concordar com os conquistadores espanhóis, nada pôde fazer além de ver toda a sua cultura ser dizimada e todo o seu conhecimento astrológico ser colocado no esquecimento; as futuras gerações iriam aprender o que os conquistadores quisessem.

No "Almanaque Astrológico Americano", edição de 1941, encontra-se um texto que retrata a contestação do povo Inca em relação ao método astrológico imposto pelos conquistadores: - "Há de se ter em conta a posição de cada um dos hemisférios e recordar que o lugar das constelações, sobre o zodíaco, para nós do hemisfério sul, deve ser determinado por uma inter polarização das posições do zodíaco clássico ou helênico, levantado no hemisfério norte, e fixar a relação que existe entre o zodíaco greco-romano e o ano astral. Como ponto de partida tomaremos as duas partes extremas entre as quais o Sol parece mover-se em sua passagem anual.

Os trópicos no zodíaco clássico estão indicados pelos signos de Capricórnio e Câncer, o primeiro correspondente aos três meses frios do ano, e o segundo aos três meses quentes.

Se mudarmos o hemisfério, a relação entre as estações e os ângulos que cada um descreve sobre a elipse está invertida; o verão da parte norte da Terra corresponde ao inverno sul-americano e o verão sul-americano ao inverno do norte."

A Astrologia do povo Inca mostrava que os signos, que os conquistadores conheciam, deveriam sofrer uma inversão para poderem ser aplicados no hemisfério sul; mas de nada valeu o esforço do povo Inca, e a Astrologia que os conquistadores conheciam foi imposta no hemisfério sul.

O fato de que a Terra tem movimento de rotação só foi demonstrado claramente em 1851, quando Jean Bernard Léon Foucault realizou uma experiência na qual um pêndulo parecia mudar seu plano de movimento lentamente; na verdade era a Terra onde estava o observador que rodava vagarosamente sob o aparelho; o pêndulo continuava a vibrar em um mesmo plano.

Quando tudo começou, em 2000A.C., a Terra era considerada uma superfície plana; em 560 A.C. surgiu a ideia de que a Terra era cilíndrica; o conceito de forma esférica passou a vigorar a partir de 350 A.C.

É importante registrar o fato de que, até o ano 1532D.C., os dois hemisférios da Terra tinham a sua própria Astrologia e que as duas eram completamente diferentes: eram opostas, da mesma forma que as estações do ano sempre foram opostas nos dois hemisférios.

Tendo em vista o fato de que a história da humanidade é contada apenas a partir dos registros que foram feitos pelos norte-hemisferianos, muito pouco se sabe sobre o que acontecia no hemisfério sul da Terra antes da chegada dos conquistadores.

A história do hemisfério sul só começou a ser contada a partir do século XVI; antes disso, tudo o que fala a história se refere exclusivamente ao hemisfério norte.

Ninguém sabe precisar quando a humanidade surgiu na Terra e quanto tempo se passou até que ela se tornasse "civilizada"; em relação à civilização o que se diz é que foram os sumérios os seus "inventores", por volta do quinto milênio antes de Cristo; consta na história que foram os sumérios os inventores do transporte sobre rodas, astronomia, matemática, comércio, construção de tijolos em larga escala e, o mais importante, a "escrita".

A cultura suméria somente foi descoberta no século IX, quando foi descoberto o palácio do sacerdote-governador da Gaudéia; só então se soube da importância que ela teve na região onde hoje é o Iraque.

A civilização suméria teria deixado de existir apenas porque os sumérios deixaram de se considerar sumérios: em 1900 A.C. a civilização suméria não mais existia.

Como a escrita foi inventada no hemisfério norte, todos os registros escritos sobre a história da humanidade foram feitos pelos norte-hemisferianos.

Antes da invenção da escrita a história da humanidade somente podia ser conhecida através dos desenhos e objetos que os humanos desenvolviam.

A história da humanidade, a partir da invenção da escrita, sempre foi contada através da visão que os norte-hemisferianos tinham a respeito de cada fato; e eles passaram a contar a história, da forma como imaginavam que fosse, guiados principalmente pelo seu poder de observação e dedução.

A partir da invenção da escrita, a humanidade desenvolveu a sua capacidade de interação e pôde conhecer e dar a conhecer a forma individual e coletiva como ela própria se sentia a respeito de tudo que fazia parte do processo de existir.

Desde a invenção da escrita a humanidade tem registrado todos os fatos que envolvem a sua existência, desde a criação da própria vida até o seu possível final, de acordo com a forma que imagina possa ter sido e vir a ser.

A humanidade registrou a forma como acha que o Universo e ela própria foram criados; qual a razão de cada coisa existir; como acha que cada coisa funciona; como todas interagem; nominou e classificou cada coisa conhecida; criou campos de estudo sobre os mais diversos fatos; tornou-se ser supremo da natureza.

O tempo de existência da humanidade deveria ser contado A.E. (antes da escrita) e D.E. (depois da escrita).

Uma das grandes vantagens da escrita é que ela permite à humanidade revisar os seus conceitos para ratificar ou retificar os seus registros.

Todos os conhecimentos que a humanidade adquiriu, nas mais diversas áreas da existência, somente puderam ser desenvolvidos graças à escrita.

O hemisfério norte foi o ponto de origem da escrita e o palco onde o conhecimento humano se desenvolveu, da religião à ciência.

Desde o seu princípio a humanidade, provavelmente,sempre esteve dividida em grupos (povos), que ocupavam determinadas regiões territoriais do planeta, e desenvolviam um tipo de cultura, conforme as necessidades dos seus membros.

Ao que parece, os grupos tinham uma necessidade em comum: a de expandir o seu domínio territorial, conquistando novos espaços, e, ao mesmo tempo, de defender o espaço territorial que já ocupavam.

Como os vários grupos não se misturavam, cada um tinha o seu próprio jeito de se comunicar; cada grupo tinha uma "linguagem", que só era compreendida pelos seus próprios membros.

A necessidade, principalmente, de conservar o próprio espaço territorial contra invasões de outros grupos, fez com que os vários grupos criassem regras de comportamento para os seus membros e leis que impunham penalidades para quem não as cumprissem.

Quanto maior fosse um grupo e a extensão territorial que ocupava, maior era a dificuldade de manter a união dos membros e fazer com que todos conhecessem e cumprissem as regras e leis.

Para manter a ordem entre os seus membros, os grupos começaram a selecionar integrantes e estabelecer funções específicas a serem cumpridas.

Dessa forma, em cada grupo, surgiram os responsáveis pela manutenção da ordem e estabeleceu-se uma hierarquia entre os membros.

Além da comunicação oral, desenhos e símbolos eram os meios utilizados pelos membros de cada grupo na troca de informações e no registro de tudo o que era importante cada um saber, desde a sua possível origem até os seus planos de expansão e conquista de novos territórios.

Basicamente, era através das conquistas de novos territórios que os grupos ficavam sabendo a forma de organização de outros grupos e, assim, a cada conquista, novos conhecimentos eram adquiridos pelo povo conquistador.

Desde que a humanidade surgiu na Terra, muitos grupos foram formados, muitos foram conquistados e muitos se tornaram grandes conquistadores e se transformaram em verdadeiros impérios.

Em um desses impérios, em uma data que pode ser estabelecida (quinto milênio A.C.), foi desenvolvida a mais prática forma de comunicação depois da forma oral; a linguagem escrita - no império sumeriano.

A história mostra que os sumérios não foram conquistados ou mortos, mas que eles simplesmente deixaram de existir como império, nação ou civilização.

Como a linguagem escrita passou a fazer parte da cultura de vários grupos, o mais provável é que os sumérios tenham se dividido em pequenos grupos e passado a fazer parte de outros grupos, para onde levaram o seu conhecimento e assumiram uma nova identidade, pois, embora já houvesse a linguagem escrita, inventada por eles, nenhum registro escrito foi encontrado dando conta de como eles simplesmente deixaram de existir: em 1900 A.C. já não havia nenhum vestígio da civilização suméria.

A partir do conhecimento da linguagem escrita, os grupos que dominavam essa arte passaram a usá-la para registrar a própria história e tudo o mais que lhes interessava.

E assim, através do ponto vista de cada grupo que se valia da linguagem escrita, a história da humanidade passou a ser registrada para a posteridade.

A ideia e o desejo de expansão, de conquista de novos territórios, nunca deixou de existir, e os grupos, formados em impérios, nações, países, sempre manifestaram a vontade de conquistar os territórios que eram dominados por outros grupos.

Em razão disso, verdadeiros exércitos de guerreiros foram criados dentro de cada grupo, tanto para conquistar novos territórios quanto para defender as suas fronteiras.

Mas havia também, em cada grupo, membros que se dedicavam ao estudo e ao ensino de métodos que tornassem a existência mais agradável e que explicassem a origem e a função de todas as coisas existentes.

Uma das grandes preocupações era poder entender e saber lidar com os fenômenos da natureza.

Vários grupos entendiam que os fenômenos que afetavam a vida na Terra eram provocados pelos corpos celestes que se moviam acima da superfície onde eles viviam.

Como os corpos celestes eram considerados "deuses" e a vida na Terra dependia do que esses deuses faziam, muitos rituais foram criados, entre os mais diversos grupos, com o objetivo de se conseguir favores e/ou abrandar a ira dos deuses, dando origem a muitas religiões.

Conhecer a maneira de agir dos deuses e o poder de cada um deles era fundamental, para que os rituais pudessem ser realizados de modo a surtir o efeito desejado; e, dessa forma, o espaço celeste passou a ser objeto de estudo constante, pois era ali que os deuses viviam, e era dali que eles decidiam sobre o destino da humanidade.

Sete deuses eram objeto de constante estudo e veneração: Lua, Vênus, Mercúrio, Sol, Marte, Júpiter e Saturno.

A cada deus os humanos atribuíram um tipo de poder, que era responsável por tudo o que acontecia na Terra.

Com o passar do tempo, os humanos perceberam que os fenômenos produzidos pelos deuses eram cíclicos, e que eles (os deuses) transitavam pelo espaço celeste sempre por um mesmo caminho, que podia ser identificado através de doze agrupamentos de estrelas (constelações) onde alguns deuses sempre estavam quando certos fenômenos eram registrados na Terra.

Devido ao fato, as constelações passaram a ser entendidas como sendo as moradas dos deuses.

A forma como os deuses se movimentavam nas suas moradas passou a servir de sinal (signo) para identificar os fenômenos que aconteciam na Terra.

A movimentação do deus-sol parecia ser a mais importante, pois era através dela que os grandes fenômenos eram identificados.

Como o deus-sol se movimentava nas doze constelações, a presença dele, em cada uma, passou a ser um sinal (signo) de um fenômeno que acontecia na Terra... e assim surgiu a Astrologia.

No princípio os humanos estudavam a posição dos deuses e a influência deles sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

A partir do ano 2000 A.C., na mesma região onde os sumérios viveram e inventaram a escrita, os babilônios descobriram as quatro estações do ano.

A região onde os fatos aconteceram é a que atualmente se chama Iraque.

Após o descobrimento das quatro estações do ano, a presença do deus-sol, em cada uma das doze constelações, passou a ser um sinal (signo) para a sua identificação; e assim surgiram os doze sinais (signos), que identificam o início, o meio e o fim de cada uma das quatro estações do ano.

Esse método de observação dos movimentos dos deuses foi utilizado por pelo menos 1500 (mil e quinhentos) anos, sendo bastante útil nas previsões sobre os melhores momentos, as melhores épocas, para se fazer várias coisas; era usado principalmente pela classe sacerdotal.

No século IV A.C. esse método chegou na Grécia, onde foi aperfeiçoado e se tornou individualizado, assumindo a forma que se conhece até a época atual (século XXI); forma que foi estabelecida pelo uso do Sistema Cosmológico de Cláudio Ptolomeu, a partir do século II D.C.

No seu início a Astrologia era o estudo dos deuses; com o passar do tempo os deuses se transformaram em planetas ou astros; mas os fundamentos básicos do estudo permaneceram e o objetivo segue sendo saber como eles influenciam sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

A descrição de cada elemento da Astrologia e a forma como cada um atua sobre todas as coisas da Terra continua sendo a mesma, desde o seu início; a base continua sendo o estudo dos sinais (signos) que são estabelecidos pelo Sol, sabendo-se que, a cada momento em que o Sol é estudado, a posição de todos os demais astros, em relação a ele, é diferente, porque todos estão em constante movimento, e que é dessa relação, que se modifica constantemente, que se deduz as influências sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Desde que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu foi instituído, os Astrólogos praticamente não tiveram mais o trabalho de estudar a posição dos astros olhando para o espaço, porque foram criadas tabelas que forneciam as posições relativas dos astros em diversas épocas, futuras e passadas, com base na velocidade de cada um; sabendo o tempo que cada um gastava para completar um ciclo (uma volta em torno da Terra), bastava fazer os cálculos devidos para se saber em que ponto do espaço cada um estaria, ou esteve posicionado, em qualquer data futura ou passada; calendários e tabelas forneciam essas informações, incluindo, inclusive, os momentos em que os astros pareciam mover-se em sentido contrário (movimento retrógrado).

Muito embora as observações estivessem sendo feitas através de uma visão completamente equivocada, os efeitos estudados correspondiam plenamente ao que se via.

A Astrologia foi concebida de acordo com o que se via, e o que se via era a Terra, sempre parada, e por sobre ela a movimentação de sete corpos celestes e de todo o conjunto de estrelas identificado como sendo o Universo... e tudo parecia girar ao redor da Terra.
Cláudio Ptolomeu foi quem deu forma ao que se via, criando um Sistema Cosmológico representando a visão que se tinha.

As estrelas foram representadas como se estivesse pregadas na superfície interna de uma esfera sólida; no meio da parte interna da esfera, uma esfera pequena representava a Terra; entre a Terra e as estrelas, sete figuras representavam os planetas (os astros-deuses): Lua, Vênus, Mercúrio, Sol, Marte, Júpiter e Saturno (Mercúrio, por sua velocidade, aparecia antes de Vênus); e nesse Sistema os astros e a esfera giravam ao redor da Terra.

Como os sete astros pareciam se mover sempre por um mesmo caminho, que podia ser identificado por doze constelações, esse caminho é representado por uma faixa onde as doze constelações podem ser identificadas; cada constelação ocupa um espaço de trinta graus nessa faixa, e cada uma representa um sinal (signo) que marca o início, o meio e o fim de cada uma das quatro estações do ano.

Através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu o que se vê é que o Sol parece transitar pelos doze espaços enquanto acontecem as quatro estações do ano, estando sempre de volta ao mesmo ponto quando a estação se repete (quando fecha o ciclo sazonal).

O ciclo sazonal é marcado sempre a partir da primavera; é ela que abre e reabre o ciclo, que se completa com o verão, o outono e o inverno.

Para marcar o início, o meio e o fim de cada estação do ano, cada posição do Sol, que era um sinal (signo) de tal acontecimento, recebeu um nome e um símbolo de identificação, e assim foram criados os doze signos do Zodíaco; no princípio todos os nomes estavam relacionados a animais, e por isso a faixa das constelações ficou conhecida como Zodíaco, que significa, círculo de animais.

Através da visão que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu fornecia, como a Terra aparecia parada e tudo o mais girava ao seu redor, a suposição era a de que as quatro estações do ano acontecessem em todos os pontos da sua superfície, ou seja, a suposição era a de que todos os astros, a começar pelo Sol, influenciassem igualmente todos os pontos da Terra.

Pelo menos até o século XVI jamais havia sido cogitada a hipótese do Sol produzir estações do ano diferentes em qualquer parte da Terra; até então, as influências dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens eram sempre as mesmas em toda a extensão da superfície terrestre, da forma como o Sistema Cosmológico de Ptolomeu mostrava que tinha de ser.

O tempo passou e descobriu-se que o Sistema Cosmológico de Ptolomeu estava errado; descobriu-se que é a Terra que gira em torno do Sol, além de girar sobre si mesma; descobriu-se que o eixo de rotação da Terra tem uma inclinação constante de vinte e três graus e meio; descobriu-se que, à exceção da Lua, nenhum astro gira em torno da Terra (Mercúrio e Vênus porque estão em órbitas internas, entre o Sol e a Terra; Marte, Júpiter e Saturno - e mais tarde Urano, Netuno e Plutão - porque estão em órbitas externas, além da Terra em relação ao Sol, e terem velocidade de translação inferior à da Terra); descobriu-se que a Terra é dividida em dois hemisférios (é partida ao meio pela linha do equador); descobriu que cada hemisfério (meia esfera) possui o seu próprio ciclo sazonal, com as suas quatro estações do ano; descobriu-se que as influências dos astros, a começar pelas do Sol, sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens produzem efeitos diferentes e opostos nos dois hemisférios da Terra...

Mas, apesar de todas essas descobertas, os Astrólogos decidiram que deveriam continuar vendo apenas o que sempre viram através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu, sob o argumento absurdo e ridículo de que, como eles dizem:

- "O resultado, astrológico, comprovado, da verdade astronômica, a qual admite inversamente a ronda dos planetas em torno do seu centro solar, é absolutamente o mesmo."

Astrologia significa: estudo da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens.

Como é que o resultado, astrológico, de uma verdade astronômica, pode ser o mesmo, quando a verdade astronômica mostra que, em uma determinada posição, um astro (o Sol, por exemplo) produz dois fenômenos, opostos nos dois hemisférios da Terra, e a Astrologia só admite a produção de um?

Nesse caso o resultado astrológico somente é o mesmo no local onde o fenômeno produzido é o que se admite.

No hemisfério norte, de fato, quer se estude os fenômenos através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu ou através do Sistema Cosmológico de Copérnico, o resultado astrológico será o mesmo, pois as estações do ano continuarão acontecendo nos mesmos períodos cíclicos, e elas, as estações do ano, são a base de tudo na Astrologia.

Em relação ao hemisfério sul, porém, aí já é uma outra história, porque o Sistema Cosmológico de Ptolomeu sequer admite a sua existência.

Estudar a posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens, no hemisfério sul, onde os fenômenos da natureza são opostos aos que acontecem no hemisfério norte, e achar que a influência dos astros é igual nos dois casos, é pior do que continuar simplesmente admitindo que o Sol gira em torno da Terra.

O estudo da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens mostra claramente que a influência dos astros sobre o hemisfério sul é diferente da influência dos astros sobre o hemisfério norte: são influências opostas.

Quer o Sistema Cosmológico de Ptolomeu admita ou não, a verdade é que o hemisfério sul existe e, sobre ele, as influências dos astros, a começar pelas do Sol, são diferentes; a posição do Sol, de acordo com o Sistema Cosmológico de Ptolomeu, por exemplo, cujo sinal (signo) indica o início da primavera, faz essa indicação apenas para o hemisfério norte, porque, para o hemisfério sul, o sinal (signo) indica o início do outono, o que significa que a influência do astro- sol é dupla, é diferente e oposta sobre os dois hemisférios; e o mesmo vale em relação a todos os demais astros.

Estudar a posição e influência dos astros e não saber que a influência é dupla, diferente e oposta nos dois hemisférios, significa estar estudando de maneira errada.

Seja através do Sistema Cosmológico de Ptolomeu ou do Sistema Cosmológico de Copérnico, em cada posição dos astros as influências são duplas, diferentes e opostas sobre os dois hemisférios, o que significa dizer que os sinais (signos) são opostos nos dois hemisférios.

"Astrólogo" é nome que define o indivíduo que pratica astrologia;

"Astrologia" é o estudo da posição e influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens;

"Astro" é o nome comum de todos os corpos celestes;

"Influência" é ato ou efeito de influir = fazer correr fluido para dentro de.

A função do Astrólogo é estudar a posição e a influência dos astros sobre os fenômenos da natureza e o destino e comportamento dos homens nos dois hemisférios da Terra, sabendo entender a diferença que há entre os dois hemisférios, para poder entender que os signos do zodíaco são opostos abaixo e acima da linha do equador.





A Astrologia Tradicional é a "arte do parece":



Na Astrologia Tradicional a Terra parece que é fixa; a Terra parece que está no centro do Sistema Solar; os Astros parecem que giram ao redor da Terra; os Astros parecem que têm movimento de retrogradação; os acontecimentos sobre a Terra parecem estar relacionados com o que parece ser o movimento dos Astros ao redor da Terra, que parece estar sempre parada; embora climaticamente os dois hemisférios da Terra apresentem condições sempre opostas, a partir da linha do equador, parece que, astrologicamente, o que vale para um hemisfério vale igualmente para o outro; embora o que pareça ser "não é", astrologicamente, o que "parece ser"...

A Astrologia Tradicional é totalmente baseada na aparência, no que parece ser, e parece que, para muita gente, ela funciona muito bem assim, apesar do que possa parecer...



E pra você, o que "parece"?!



Paulo Roberto Segundo

P.S.: Texto muito interessante ...
Pode ser que que aquilo que achávamos que sabíamos sobre nós mesmos está errado ...
Nunca aceite nada sem questionar ...


http://pauloroberto segundo.tripod. com/

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