quinta-feira, 28 de maio de 2009

O LIVRO (sem nome) - TERCEIRA PARTE/ continuação 02

O LIVRO (sem nome) -

TERCEIRA PARTE

/ continuação 02



- Com que então mimosa, podemos dizer que você foi premiada com três crianças índigo.



- Que eu fui premiada eu sei, agora como você pode fazer esta afirmação se não viu a aura deles?



- Realmente não vi, mas tenho certeza de que são azuis. Porém, pelo que conheço de teus filhos, eles preenchem totalmente os requisitos de um índigo :



* Têm alta sensibilidade
* Têm excessivo montante de energia
* Distraem-se facilmente
* Têm baixo poder de concentração
* Requerem emocionalmente estabilidade e segurança dos adultos
* Resistem à autoridade se não for democraticamente orientada
* Possuem maneiras preferenciais na aprendizagem particularmente na leitura e matemática
* Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes
* Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse
* São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados
* Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.
Me diga se não preenchem teus meninos todos estes requisitos? – questionou Lúcia.



- Sim querida, preenchem. Realmente meus filhos são índigos. Infelizmente passei a entende-los melhor e aceitar com alegria “suas diferenças” um pouco tarde, pois por desconhecimento e acreditando nos pré conceitos sociais como verdadeiros, permiti fossem criados bloqueios. O único que se livrou de tê-los foi o Cezar. O Junior e o Marcus não escaparam da minha incompreensão. É muito triste para mim esta constatação : falhei como mãe.



- Porque diz isso mimosa? Deu até para “sentir” o quanto teus filhos te amam quando pude privar da companhia de vocês. Porquê diz que falhou?



- Filha querida, os índigos possuem um SENTIR mais desperto. Isso quer dizer que eles vão além do plano intelectual onde estão contidos todos os conceitos da sociedade em que vivemos no agora. Eles exigem do ambiente em que vivem certas características que não são comuns nas sociedades atuais. Eu não entendia isso, e fazia cobranças que estavam além do querer deles cumprirem. E quando cumpriram, principalmente o Junior que cumpriu todas elas, marcas ficaram.



- Mimosa, todos nós erramos. Este é um Planeta Escola.



- Eu sei disso querida. Mas não diminui em nada meu reconhecimento de que falhei. Não me empenhei o suficiente para entende-los, procurar saber os porquês. Eu fiz tudo o que podia, e mais um pouco até, para que eles fossem referência da nossa sociedade. Posso te dizer com certeza que é somente esta a mágoa que trago em minha Alma. Não consegui me perdoar ainda. Quem sabe um dia.



- Querida, todos nós que estamos tendo a possibilidade de saber mais através dos ensinamentos da Grande Fraternidade Branca, sabemos agora que as crianças índigos vieram para nos ensinar diminuir os distanciamentos entre o SENTIR e o AGIR.



- Sim, eu sei disso. Na nossa sociedade todos “sentem” o que é certo ou errado. Mas frequentemente agimos de forma diferente do que sentimos. Eu fiz isso em relação às minhas crianças.



- Está certo. Então vamos ver o que mais eles vieram no ensinar. Nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, do RECEBER para o DOAR, do JULGAR para o RESPEITAR O MOMENTO DE CADA UM. Estou certa?



- Sim querida, você está certa. Errada estava eu quando não percebia que estas crianças simplesmente não respondem a estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" nata para perceber as verdadeiras intenções e, mais, não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz qualquer resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos. E meus filhos perceberam as manipulações que fiz. As fiz sim para poder conseguir que eles respondessem de forma à ir ao encontro do que eu achava certo dentro do conceito de agir desta nossa sociedade. O resultado é que duvidam sempre daquilo que falo. Questionam de maneira que me magoam e muito. Quantas vezes eu ouvi o Marcus dizer:

- Mãe, viva e deixa os outros viver. Não importa como vivam, desde que estejam se sentindo felizes.



- Então Wal, teus filhos índigos vieram para ENSINAR. Não se culpe por não saber o que eles sabem.



- Isso é verdade. E tenho provas disso ao poder constatar o perfeito relacionamento entre o Junior e Izabella, minha neta. Mesmo sem ter consciência do que falamos agora, ele age corretamente ao mostrar o “caminho” para ela.



- Izabella é uma criança cristal!



- Sim querida. Do mais puro cristal, que está iluminando os últimos anos deste meu viver.

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