segunda-feira, 18 de maio de 2009

A COSMOGÊNESIS ( parte 2 )

A COSMOGÊNESIS ( parte 2 )



(continuação de A Cosmogênesis I )

Início e fim.
Junção da Mônada com a Presença EU SOU.

Ciclo evolutivo

A evolução de uma presença Divina Eu Sou, esta baseada no número de partículas que se fundiram para formá-la, é dizer que, supondo que uma Mônada Cósmica, aquela que são formadas nos planos superiores dos Superuniversos, enviam 1000 subgrupos para diversos quadrantes do universo, estas partículas acabam por se agrupar no ciclo evolutivo em locais distintos, mas cada partícula possui na realidade a capacidade de se dividir em centenas de partes, gerando assim as famosas Almas Gêmeas , que nada mais são do que a mesma parcela cósmica subdividida em espaço-tempo e corpos diferentes. Assim na medida em que estas partículas vão evoluindo e criando consciência de sua tarefa, ajudadas pela Hoste Angélica e Dévica, a qual envolve a hierarquia dos Elohins, vão se somando pontos e a consciência dessa nova estrutura começa a se individualizar e descobrir como parte da Fonte que Tudo É, nasce então a Divina Presença Eu Sou, que com um percentual de 75% de suas partículas reintegradas, começa a assessorar e direcionar o restante, para que elas possam unificar-se a ela. Assim esta terminada a primeira etapa do propósito dessa Divina Presença, as etapas seguintes são determinadas pela sua vontade e pela lei da necessidade, fazendo com que dentro da Lei Harmônica, ela efetue novas tarefas e experiências criativas em outras paragens. É nesse momento que uma presença Divina pode receber o encargo de criar e dirigir um novo universo ou mesmo encarregar-se da colonização planetária ou tutelar outras raças. Assim ela pode ingressar dentro da Hoste Arcangélica se assim for o seu desígnio. Enquanto a Divina Presença possuir partículas involuidas ou no processo evolutivos das dimensões inferiores, ela terá um compromisso setorial, mas poderá da mesma forma atuar em outros pontos da galáxia local, pois ela já adquiriu a intemporalidade e esta unida diretamente com a sua Fonte Monádica Cósmica. Lembremos que nesse estado evolutivo a Divina Presença é atemporal, ela já se integrou dentro do ciclo simbolizado pelo círculo, ou seja, ela tanto esta de posse do início como do fim do processo. Assim ela pode trabalhar simultaneamente todas as efusões evolutivas, então verificamos que essa Divina Presença sempre existiu, mas a nossa consciência não estava ligada a ela, mas ela sempre esteve a nós. Ocorre a mesma coisa com a entidade que nomeamos de DEUS, ela sempre existiu, mesmo evoluindo constantemente, procurando o aperfeiçoamento, ela sempre esteve presente em todos os planos multidimensionais, o que muda é a percepção que cada criatura possui dela. Para muito na antigüidade, Deus era a manifestação da divina Presença Eu Sou, já para outros iluminados era algo acima dela, assim verificamos que na verdade essa nossa busca tem sua razão de ser, pois todo o universo precisa reintegrar-se para iniciar um novo ciclo, a teoria do Big Bang, possui uma base esotérica profunda, mesmo que cientificamente ela possa ser contestada, representa o pulsar de um coração, que se contrai e se expande ritmicamente. Temos que encontrar o nosso lugar dentro desse processo rítmico, ligando-nos a nossa Divina Presença Eu Sou, pois só assim poderemos voltar a integrar-nos com as esferas superiores de consciência a qual fazemos parte. O espaço e o tempo são características essenciais de todo o universo material, o espaço se concebe por análise e o tempo por síntese, o espaço possui diversas dimensões e portanto possui área, este portanto contem o fluxo temporal dentro dele como reflexo de sua evolução multidimensional. O tempo é uma função das próprias características do espaço. Assim a referência temporal encontra-se agregada a cada expressão individual dimensional das formas de consciência que se manifestem nos distintos planos existenciais.




A nossa viagem tem início no sistema evolutivo do 6º Superuniverso, denominado como ETERNITA, um superuniverso complexo onde existem trilhões de manifestações evolutivas pertencentes a milhões de Mônadas Cósmicas distintas. A maior parte das manifestações lá existentes, tinham evoluído e nascido nos Superuniversos antecessores, mas também existem manifestações que se integraram diretamente de Havona, estas entidades são manifestações espirituais que possuem uma origem além das fronteiras de Havona, possivelmente são outras manifestações “exiladas” da FONTE QUE TUDO É, exiladas porque as informações recebidas registram que os nossos planos evolutivos, são uma forma de recreação para muitos, mas também pode ser uma forma corretiva para manifestações desarmônicas. A lei da evolução existe em outras realidades além do que podemos captar, ela se aplica também a FONTE QUE TUDO É.



FLUXO ESTRUTURAL DE UMA MÔNADA

A Mônada originária da qual a atual entidade multidimensional conhecida como Shtareer procede, teve a sua primeira manifestação individualizada de significada importância no sexto Superuniverso de Eternita, o qual como já disse possui ainda manifestações provenientes dos outros Superuniversos, mas também entidades inéditas diretamente de Havona. A Monada Cósmica de Shtareer teve processos evolutivos anteriormente no 5º e 4º superuniversos, mas foi na manifestação do Quinto Superuniverso que conseguiu um reagrupamento de 100% de suas partículas com mérito, o que lhe possibilitou o ingresso em Eternita. Nesse universo a sua Mônada original, que estava totalmente amadurecida com as experiências anteriores, tinha novos objetivos evolutivos, buscando um aperfeiçoamento coletivo de todas as suas partículas a serem enviadas aos mais distintos cantos de Eternita. A proposta original era a de subdividir 1000 grupos menores que iriam atuar em distintos pontos geométricos e dimensionais de Eternita, cada grupo poderia se dividir em 1000.000 de centelhas divinas, estas por sua vez teriam que se direcionar a setores específicos dentro de uma raios espacial de 100 anos luz. Essas manifestações deveriam iniciar o processo da vida em distintos planos dimensionais nos corpos estelares de cada quadrante escolhido. O processo seria semelhante aos anteriores nos outros universos, no entanto a proposta era de maior envergadura, pois a quantidade de centelhas divinas a serem integradas era consideravelmente maior que nos casos anteriores, além da diversidade das condições reinantes naqueles planos. As manifestações desses planos ocorreram em outras magnitudes semi-físicas, não passando pelas manifestações humanóides, pois estas não existiam ainda naquele universo. Muitas das manifestações eram sem forma, passando posteriormente para as esferas luminosas e em alguns casos pelas formas minerais e animais, entre elas as manifestações evolutivas de seres aparentados com répteis aquáticos, e posteriormente com seres alados, semelhantes as águias terrenas, todas essas manifestações evolutivas utilizavam o poder do espirito como fonte tecnológica de comunicação e transporte. Assim elas foram ganhando o espaço e descobrindo os seus mistérios e integrando-se com as outras centelhas divinas, parentes ou não, pois existiam bilhões de centelhas que não eram parentes atuando simultaneamente no projeto. As manifestações de vida evolutiva enviadas pela Mônada Cósmica de Shtareer conseguiram em tempo recorde pelos padrões estabelecidos progredir e criar mundos altamente evoluídos e harmoniosos. O que lhes conferiu um status considerável dentro das outras Monadas cósmicas. Uma outra Monada Cósmica que também se destacou notavelmente entre as mais promissoras e magnânimas manifestações evolutivas de Eternita, foi a fonte energética que hoje conhecemos como Anjo Micah. Ela também foi parceira em muitos momentos das centelhas de Shtareer, mas sua proposta evolutiva foi mais profunda e cristica por assim dizer. Com o passar da evolução a capacidade de individualização das centelhas divinas das Mônadas foi crescendo e estas puderam se auto-policiar, interagindo assim com outras formas incriadas de pensamentos, assim foi possível uma permuta evolutiva com as entidades que antes eram os guardiões, assim todas as manifestações divinas puderam passar pelos processos evolutivos, propostos pelas altas hierarquias. Ninguém ficou sem experimentar as distintas etapas do aprendizado dentro de Eternita.



Por decreto administrativo de Havona, as Mônadas que apresentaram as melhores performances foram encaminhadas a ocupar o sétimo Super Universo de Orvoton. Contudo as regras do jogo eram distintas. Foi nesse ponto da história evolutiva que autorizaram as manifestações de alta densidade entre a 1ª e 3º dimensão, pois as condições atômicas da matéria assim o permitiam. Desta vez as manifestações divinas das centelhas teriam um novo desafio, pois não estariam mais ligadas diretamente a fonte monádica, e teriam que utilizar outros veículos multidimensionais para ascensionar rumo a sua morada original. É neste instante que começam a ser geradas as polaridades, pois para a nova proposta evolutiva dentro de Orvoton, era preciso utilizar forças e energias quânticas de natureza diferente as anteriormente estabelecidas, assim as formas Elementais das dimensões inferiores poderiam evoluir simultaneamente com as outras, sem esperar por um revezamento, como vinha acontecendo nos outros universos.



As Mônadas de Micah e Shtareer e também a de outros seres de muita luz, entre eles o do amado Sanat Kumara estavam entre as escolhidas pelos seus méritos dessa nova empreitada. Para que possamos ter uma imagem mais clara das classificações cósmicas, podemos expor da seguinte maneira:

DEUS CRIADOR --> A Fonte que tudo É

FILHO CRIADOR --> As Mônadas Cósmicas

ESPÍRITO SANTO --> Todas as manifestações multidimensionais provenientes do Criador nos diferentes planos da evolução e percepção.



Como vemos a nossa herança é direta de Deus, mesmo porque somos centelhas divinas atuando em outros planos, a serviço dos criadores, estes por sua vez são filhos diretos da grande fonte, portanto todos somos unos. É essa a grande verdade, que tanto tem sido mal interpretada em nossas culturas religiosas, ainda mais com a mentira de que o Mestre Jesus era o único filho do Pai. Todos somos da mesma fonte, a caso não somos constituídos pelas partículas atômicas da fonte ? Precisamos digerir esta realidade para que possamos facilitar as nossas relações com os outros planos.

Dentro de Orvoton cada Monada Cósmica ou FILHO CRIADOR recebeu um quadrante ou Universo local para se manifestar. Shtareer em particular foi enviado ao Universo Local de SHINCARA numa época que em nossa escala equivale a cerca de 18,6 bilhões de anos no passado. Enquanto que o amado Senhor MICAH foi encarregado de direcionar e criar o Universo local de Nebadon , como soberano absoluto. A Mônada de Shtareer devido as suas características aventureiras por assim dizer efetuou dentro da nova tônica polarizada diversas efusões de importância para a constituição do que viria a ser a individualidade hoje conhecida como o Mestre Shtareer. Lembremos que essa Mônada tinha já as experiências anteriores e todas as sua centelhas divinas tinham regressado com a sua respectiva bagagem evolutiva, mas aqui a proposta era a de polarizar cada parte das centelhas que iriam a ser enviadas as esferas inferiores da densidade até regressarem para os planos superiores, mas nesta nova proposta os grupos seriam capazes de formar consciências coletivas independentes da Mônada original, para que estas por sua vez pudessem se auto equilibrar sem a intervenção monadica. O processo permitiria que cada Monada Cósmica ou Filho criador gerasse os seus pequenos filhos, e que pudesse participar diretamente em cada existência através da atuação dos Ajustadores de Pensamento, sem contudo perder a sua individualidade. Nasceu assim a manifestação evolutiva virtual para todas as Mônadas cósmicas em Orvoton. A nova proposta tinha muitas vantagens sobre as anteriores, pois além de ser mais rápida era mais eficaz e dinâmica do que as propostas anteriores.


O grupo ao qual originou posteriormente a consciência de Shtareer foi enviada para um quadrante estelar de Shinkara, no qual existiam centenas de aglomerados estelares, semelhante as Plêiades , onde podiam ser vivenciados todos os planos evolutivos desejados. A primeira emanação bidimensional que pude captar, foi a do reino mineral, onde através das interações atômicas com os outros Elementais da natureza daquele corpo celeste, foi possível perceber a consciência planetária e suas transformações como uma Mãe Cósmica. Pois essa é a fundamental tarefa das consciências planetárias, que são projetadas a permitir a manifestação da vida em todos os seus aspectos, verificou-se as tramas etéricas pelas quais as consciências planetárias em parceria com os Elohins, buscam transmutar-se para gerar as condições para que exista a vida. Dentro dessa consciência planetária, que como já disse eqüivale ao sentimento de uma mãe pelos seus filhos, são protagonizados processos crísticos imensuráveis pela hoste Elemental, a que está submetida hierarquicamente aos poderosos Elohins. Assim o reino mineral é um poderoso aliado dessas transformações e possuem parte da consciência necessária para que todas essas transmutações possam ocorrer em favor da vida. A Lei do Amor universal é uma parte permanente desse reino, pois todos os seus membros nas mais distintas formas de cristais, rochas e fragmentos possuem a sua participação nesse contexto cósmico. O reino mineral possui uma fundamental relação com todas as forças etéricas superiores, pois através de sua matemática sagrada, eles podem captar todas as formas energéticas do espaço e transmutá-las para outras esferas de consciência, estas por sua vez servem como meio de ligação com todos os membros das centelhas divinas, em ressonância com o próprio planeta. Assim nesse reino todas as consciências aprendem a amar o seu planeta, para que numa evolução posterior dentro do reino vegetal e animal, exista o respeito pela criação. O tempo que se passou neste processo de interação planetária é bem ambíguo, mas foi muito marcante na consciência cósmica de Shtareer. Sei que devido a essas lembranças, a entidade de Shtareer, pode interagir diretamente com o reino mineral da Terra, pois ele conhece a matemática sagrada que constitui todas as linhas energéticas das interações nucleares dos cristais em relação com a consciência de Urantia (a Terra) e os planos superiores, principalmente neste processo de transformação orbital pelo qual atravessa o nosso sistema Solar.




Quando se esta nesse plano evolutivo, como parte de um mineral a consciência é coletiva é encontra-se diretamente subordinada a do planeta. Mas ainda assim existe uma pequena individualidade pensante, pois nesse estado ainda há a comunicação direcional com a fonte monadica de cada centelha. Assim ambos os planos vão assimilando a evolução que ocorre no planeta, a comunicação com as outras centelhas irmãs são unilaterais, pois neste estado ocorre a passividade em busca das interações moleculares, mas tudo a nível mental. Cada centelha sabe o seu papel e o tempo pelo qual deverá esperar para o seu reagrupamento.



O plano evolutivo mineral, contudo, possui uma restrição, a de que sendo eternos pelo ponto de vista geológico, são extremamente estáticos, o que para algumas propostas evolucionarias não são interessantes, pois não há a mobilidade, simplesmente nos planos mentais, assim as únicas formas de transmigrar para outros planos superiores é através da transposição dimensional pelo poder mental, o que lhe confere a liberdade para outras moradas, em conjunto com o planeta ou segregando-se do corpo planetário através das modificações geológicas ou absorção na forma de luz pelo processo de uma nova retransfiguração de consciência, através da qual o planeta passa a incorporar diretamente as partículas que compunham os minerais, assumindo assim a herança física dessas estruturas, que sem a consciência original, parecem cascas vazias, esse processo é importante pois garante o ciclo evolutivo para todos.


A etapa seguinte pela qual essa nova consciência coletiva decidiu passar, foi a do reino vegetal, pois esta representava uma das opções rápidas de evolução dentro do ciclo , pois a outras disponível era a evolução bacteriana, a qual tinha um ciclo evolutivo longo e semelhante a outras manifestações anteriores ainda no Sexto Superuniverso, o que não era mais interessante para a proposta dessa Mônada. Assim a permanência pelo reino vegetal foi importante, pois ele ajudou a interagir com as experiências acumuladas no plano mineral, e possibilitou o florescimento de grupos mentais de elevado poder harmônico, que ajudaram nos processos bioquímicos da estabilização planetária, a qual era importante para uma nova etapa vindoura. Essa etapa foi processada em diversas espécies de vegetais, para que assim fosse possível seguir uma rota lógica evolutiva para com as próprias manifestações vegetais, que deveriam servir de base para novas manifestações do recém-desenvolvido aspecto animal. Nesse plano a consciência também é coletiva , mas ela possui maior percepção em relação a mineral, a sua bidimensionalidade lhe permite desenvolver sentimentos, principalmente ligados a sua vulnerabilidade estrutural, o que já não acontece com os minerais, pois devido a sua natureza cristalina, são resistentes a maioria dos processos naturais de ordem geológica. Já o reino vegetal passa pelo ciclo da vida, acelerando assim as mutações e aperfeiçoamentos das espécies no decorrer das mudanças planetárias e ambientais. Todos os processos evolutivos que ocorrem com os vegetais, são direcionados pela vontade de sobrevivência de cada espécie, assim é a percepção individual ou coletiva de cada espécie vegetal, que coordena a sua sobrevivência e evolução dentro das mudanças ambientais, as adaptações e mutações rumo a uma maior perfeição com as interações naturais, levam a uma rápida evolução espiritual desse reino. Este é rapidamente substituído por outras manifestações espirituais quando assim se deseja.


Nesse plano evolutivo a vivência com os outros reinos é importante, para que se crie um elo entre todas as estruturas, garantindo assim a estabilidade do sistema através do amor universal e não apenas pelas interações atômicas e matemáticas, como se pensa, existe uma força evolutiva que unifica todas essas consciências, mas também elas necessitam dessa interação, pois como todas são parte de uma fonte única, elas precisam coexistir, para buscar e suprir a falta da percepção com a FONTE QUE TUDO É. Esse mecanismo garante a estabilidade de todos os reinos, desde o mais simples e baixo espectro mental, até a mais elevada manifestação de consciência individualizada. A tônica desse reino vegetal era de amor e dedicação pela consciência planetária, que era tida como a fonte de vida sagrada, pois ela mantinha contato telepático com a fonte local solar, a qual garantia o ciclo vital do reino vegetal, assim foi criado um elo entre a vegetação e as influências estelares, pois esses vegetais aprenderam a captar e se comunicar com os seus irmãos espirituais, sem que o soubessem, quando perceberam a sua capacidade de comunicação com outras formas dimensionais, eles perceberam que eram parte de uma consciência espacial bem complexa, que possuía outras partículas espalhadas pelo espaço afora, e que todos eram irmãos. Nesse momento esses seres vegetais, receberam a oportunidade de manifestar-se multidimensionalmente, além da sua forma física, pois perceberam que a mente podia se projetar além das estruturas conhecidas, assim começaram a visitar as suas centelhas divinas em outros corpos planetários. Esse processo perdurou por muitos milhares de anos, até que eles escolheram vivênciar e ajudar as manifestações animais a também participar desse processo. O qual ainda era exclusividade vegetal, devido a sua natureza biológica, o processo com os planos animais foi mais demorado, mas obteve sucesso, pois todas as manifestações desse planeta eram despolarizadas, o seu desenvolvimento biológico era assexuado, o que mantinha um ciclo perfeito entre todas as espécies. A consciência da Mônada de Shtareer escolheu uma espécie animal semelhante aos felinos, ainda sem ser mamífera, portanto assexuada, mas com o passar do ciclo evolutivo eles acabaram por se tornar mamíferos, foi então que a polarização entrou no desenvolvimento desse planeta. Com a introdução da polarização dentro dos reinos vegetais e animal, as percepções anteriores ganharam novo rumo, pois as espécies tinham que além de buscar a sua interação com as entidades espirituais, tinham que buscar os seus parceiros sexuais, para garantir a propagação das espécies.


Como o índice de polarização estava somente restrito ao aspecto sexual, não existiam disputas sangrentas pelos territórios ou pelas fêmeas, como acontece em muitas espécies da Terra, esse processo perdurou por cerca de 10 mil anos planetários da Órbita de Anfatem , o nome espiritual do planeta no qual Shtareer teve a sua primeira efusão física em Orvoton. Posteriormente foi inicializada a etapa da criação da espécie humanóide, a qual era um dos mais novos protótipos evolutivos de Shinkara, controlada pelas hierarquias superiores de Arcanjos e Elohins desse setor. Para o novo projeto foi escolhido uma manifestação de polarização na ordem de apenas 5% de negatividade, para verificar como seria o comportamento da nova espécie, a qual possuía um profundo conhecimento com as espécies minerais e vegetais além das espécies animais anteriores. O projeto mensurava as vivências e lembranças dos planos anteriores, assim as manifestações humanóides deveriam possuir um comportamento harmônico com relação a todos os outros reinos planetários. A espécie humanóide que foi biologicamente preparada para se manifestar nesse planeta, inicialmente possuía corpos sutis da 4º dimensão, pois nesse plano é mais fácil fazer as manipulações genéticas através do pensamento, isso é mais difícil na 3º dimensão, assim as formas desses seres eram semelhantes a dos humanos, possuíam uma estatura de cerca de 1 metro, com características simiescas, posteriormente elas foram sendo aperfeiçoadas pelo próprio ciclo evolutivo, ate se adaptarem a uma condição mais estável. Eles possuíam a memória quântica ativada, assim sabiam da sua descendência com as planos mineral, vegetal e animal, isso permitiu uma rápida evolução e estabilização de sua cultura em perfeita harmonia com os membros que habitavam o planeta.



Essa espécie humanóide em pouco tempo através do poder do Espírito alcançou manifestações evolutivas que lhe permitiu contatar-se com seus irmãos extraplanetarios de origem espiritual e física, em outros planetas existiam também manifestações físicas humanóides e vegetais, semelhantes a de Anfatem. Após um ciclo de 6.000 anos de Anfatem, foi feita a materialização dos corpos dos habitantes de Anfatem para a terceira dimensão, buscando assim uma nova proposta com a bagagem já acumulada. Eles continuavam com a sua manifestação anterior, mas ganharam outras, para poderem assim comunicar-se com os distintos planos que os ligava até a sua Mônada espiritual. Devo salientar que um ano de Anfatem eqüivale a 567 dias terrenos, pois a órbita era mais afastada que a nossa, além de ser uma planeta um pouco maior, com cerca de 16.400 Km de diâmetro. Portanto o ciclo entre a primeira manifestação tetradimensional ou etérica dos Anfetianos e a sua fisicalização foi de aproximadamente 9318 anos terrenos, o que é um tempo considerável para uma espécie que conhecia a sua origem divina, ao contrario do que nós da Terra.


Nessa nova etapa da vida desses seres humanos, foram efetuadas muitas mudanças biológicas para que eles pudessem se adaptar melhor as condições ambientais do planeta e para que pudessem interagir com todos os seus planos sutis, sem abandonar o físico, pois como tinham vivenciado o plano metal e etérico por muito tempo, verificaram que era mais fácil a sua manifestação nesses planos, assim o plano tridimensional perdia a sua atratividade, assim os Arcanjos e Elohins, interagiram no código genético para que eles pudessem utilizar as estruturas da terceira dimensão como etapa obrigatória para que pudessem ascensionar para outras etapas superiores. Com isso foi iniciada a etapa da evolução física em paralelo com a do espírito, pois inicialmente somente o espírito era evoluído, ficando o plano tridimensional em segundo plano, o que foi corrigido pela hierarquia divina. Essa espécie humana habitava um planeta semelhante a nossa Terra, um pouco mais árida nas regiões polares, mas com bastante vegetação e uma fauna variada nas regiões equatoriais. A sua evolução foi muito proveitosa e rápida, pois eles ainda continham todas as informações anteriores de sua evolução desde a sua etapa mineral, somente as memórias de Eternita tinham sido apagadas, mas a sua postura como seres integrantes de um plano maior era incólume, isso permitiu que eles progredissem pelas etapas tecnológicas sem destruir a sua terra natal. Entre os processos tecnológicos, eles conheceram a utilização do vapor como meio de propulsão, além das subseqüentes descobertas que isso lhes permitiu, mas eles tinham na verdade um grande desafio pela frente. Como eram seres que conheciam o poder do espírito e da mente, sabiam que as suas limitações físicas eram aparentes, mas eles tinham que tornar o plano físico capaz de unificar-se com o espírito através da evolução paralela, era comum a existência de eremitas, que abandonavam o corpo físicos por anos a fio, vagando e descobrindo outros mundos no planos mental. Mas a sociedade de Anfatem decidiu direcionar os seus esforços para transmigrar o corpo físico, que era um lastro na sua evolução, sabiam que outras formas de vida em outros planetas tinham problemas sérios com isso, e que muitas formas tinham se originado diretamente pela manifestação tridimensional, o que era vantajoso, pois eles desconheciam as capacidades dos corpos sutis, assim a população de Anfatem direcionou todos os esforços tecnológicos e do espírito na busca da perfeita integração entre as dimensões de seus corpos.


A reencarnação era uma situação normal entre os habitantes de Anfatem, suas consciências eram capazes de relacionar todos os acontecimentos anteriores, assim começou a existir uma monotonia no processo seletivo de suas vidas, as uniões sexuais eram feitas pela atração harmônica entre suas vibrações, como todos mantinham uma harmonização constante entre todos os habitantes, não existiam instituições como a casamento, nem as religiões, os filhos pertenciam a comunidade, e as parcerias eram mantidas enquanto os pares assim o quisessem. O percentual evolutivo dessa sociedade tinha atingido níveis tecnológicos superiores aos nossos em apenas 15.000 anos de seu ciclo, pois devido a sua capacidade mental eles podiam criar idéias e testar a tecnologia nos planos sutis, sem afetar e poluir a plano tridimensional. Eles sempre cultivaram o respeito e preservação planetária, pois eram parte integrante do planeta. A exploração espacial não era praticada, pois utilizavam a mente para isso.


Acima temos a representação simplificada do Superuniverso de Orvoton, a esfera central é a capital administrativa do Universo, a qual controla todos os parâmetros dimensionais e estruturais internos de Orvoton, como também as interações orbitais e gravitacionais com seus 6 vizinhos. No lado esquerdo temos a posição bidimensional da hipotética posição do Universo Local de Shinkara, estando o nosso Universo de Nebadon no lado direito. O espaço é uma estrutura que podemos interpretá-la em 3 dimensões, mas ele é muito mais do que isso, este é um dos motivos pelos quais as nossas cartas estelares são incompletas e falhas, pois desconsideram a profundidade espacial, sem a qual perdemos a noção real das distâncias. O Universo Local de Shinkara, está localizado em um setor próximo a Galáxia de Sombrero, a qual fica a cerca de 26 milhões de anos luz do nosso quadrante atual. Contudo essa informação é apenas para efeito didático ou referencial, pois cada universo local pode interagir multidimensionalmente com os seus vizinhos, assim essa distância pode ser maior ou menor, dependendo do referencial canalizado. Portanto a comunicação telepática captada dele encontra-se a apenas poucos centímetros por assim dizer, mas as emanações radioativas da luz, estão a milhões de anos de distância. Assim Shtareer insiste em me dizer, que os nossos valores são errôneos, quando se tenta compreender os deslocamentos espaciais, eles não viajam pelo espaço tridimensional, e sim pelas dimensões superiores, onde a distancia não existe como nós a enxergamos.


O Universo local de Shinkara também possui as suas divisões administrativas como todos os outros universos, Salatiel foi o nome escolhido em homenagem a um poderoso arcanjo, que demonstrou uma magnanimidade extrema em suas evoluções anteriores nos outros universos locais e em Eternita. O quadrante ao qual as centelhas divinas que iriam compor a mente individualizada de Shtareer é o da constelação de Lonazek, que fica localizado em um nebulosa bem gasosa e instável do ponto de vista astrofísico, pois possuía na época muitas formações estelares em acomodação, era um quadrante recém formado pelos poderosos Elohins. Esse quadrante ficava a uma distância relativista de cerca de 360 mil anos luz da capital de Salatiel. Esse quadrante encontra-se no Setor menor de Ensa delta Vorthy , o qual manifestou a formação de uma das facções do que viria a ser o inicio da federação galáctica de Shinkara. Em todos os universos através da evolução e da fraternidade, acabam por se formar essas instituições, elas são uma opção natural em todos os quadrantes estelares, a menos que exista uma aniquilação por parte dos habitantes, mas isso não é comum. Lembremos que nem todas as formas de consciência escolhem o caminho da evolução como fonte de experiência, existem aqueles que buscam o caminho inverso, para poderem distinguir as energias que levam ao Pai. Em Orvoton foi implantada a evolução polarizada como nova proposta, o que gerou situações bastante conflitivas como veremos a seguir.(...)

Rodrigo Romo, Brasília, 13/10/2001

[1] Refere-se aos corpos estelares, como planetas, estrelas, galáxias e dimensões.

[2] Autoria Rodrigo Romo, editora Madras.



A continuação dessa fascinante saga da Criação dos Universos você encontra no livro de Rodrigo Romo, CONFEDERAÇÃO INTERGALÁTICA I. Publicado em outubro de 1997, aborda muitos aspectos da polaridade dos antigos e falsos Deuses Criadores e da política estelar que levou a Terra ao Exílio, além de confrontar os dogmas e as mentiras da nossa sociedade frente a falsas religiões e conceitos da divindade. Canalizações sobre a estrutura organizacional dos Universos e recanalizações do Livro de Urântia através da energia do Engenheiro Sideral Shtareer, que aborda diversos temas, primeiro livro canalizado em apenas 2 dias, usando uma linguagem técnica nos temas sobre a ciência quântica e Química para simplificar muitos aspectos do universo. Considerado pela critica como um livro para pesquisadores e um clássico para os pesquisadores de Ufologia Esotérica, entrando em sua 3ª edição.

Fonte: http://www.shtareer.com.br/luzdafraternidade/2001/05/05.htm

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